Congresso em Foco

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O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), afirmou nesta segunda-feira (28) que não aceita qualquer tipo de “meia anistia” aos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro. A declaração foi feita ao portal Metrópoles e vem em resposta à informação de que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), estaria preparando uma proposta alternativa de anistia em negociação que envolveria o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).

O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição da Casa e ex-ministro no governo Jair Bolsonaro.

O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição da Casa e ex-ministro no governo Jair Bolsonaro.Ton Molina/Fotoarena/Folhapress

Segundo Marinho, a proposta que estaria sendo costurada é inaceitável: “A democracia está doente. Se isso for verdade, o Supremo estaria extrapolando seu papel ao tentar tutelar o Legislativo. Isso compromete a credibilidade do Judiciário”.

O parlamentar também criticou o adiamento na Câmara da discussão do pedido de urgência da proposta de anistia ampla, defendida por setores bolsonaristas. O governo Lula é contra qualquer anistia, temendo que o projeto possa beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente inelegível até 2030 e investigado por tentativa de golpe.

“Querem tirar Bolsonaro do jogo porque ele enfrentou o sistema”, declarou Marinho, que foi ministro do Desenvolvimento Regional no governo anterior.

A nova proposta de anistia, se apresentada, deverá ser assinada por Alcolumbre como forma de legitimar o texto e buscar apoio mais amplo no Congresso.



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