China negou ligação para o presidente dos EUA, Donald Trump, para tratar de tarifas comerciais
O dólar comercial caiu 0,68% nesta 2ª feira (28.abr.2025) para R$ 5,648. Esta é a menor cotação diária para a moeda dos Estados Unidos desde 3 de abril de 2025, quando fechou aos R$ 5,629.
O dólar atingiu R$ 5,649 na mínima do dia e R$ 5,700 na máxima nesta 2ª feira (28.abr). O cenário externo continua sendo o principal tema de atenção dos investidores. Ainda há indefinições sobre as negociações tarifárias entre os Estados Unidos e outros países.
O presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano), disse ter recebido um telefonema do presidente da China, Xi Jinping, na 6ª feira (25.abr.2025) para tratar do tarifaço e das negociações para uma diminuição das taxas. A China declarou nesta 2ª feira (28.abr.2025) que não conversou com o presidente do país norte-americano.
No Brasil, o presidente do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, disse que os sinais de desaceleração da economia brasileira são “incipientes”. Parte dos agentes financeiros avalia as declarações como um indicativo de uma alta mais elevada da taxa básica, a Selic, na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) em 7 de maio.
O colegiado deixou a porta aberta para optar por diferentes reajustes na Selic, podendo ser de 0,25 p.p. (ponto percentual), de 0,5 p.p. ou de 0,75 p.p., já que sinalizou que a alta será de menor magnitude que na reunião anterior, quando subiu 1 p.p.
O BC disse que a desaceleração da economia é “elemento necessário” para levar a inflação à meta. Por isso, as declarações de Galípolo desta 2ª feira (28.abr.2025) indicam que o reajuste na Selic deve ter intensidade maior.
Até esta 2ª feira (28.abr.2025), a mediana das projeções dos agentes financeiros indicava que a alta dos juros seria de 0,5 ponto percentual, o que levaria a Selic para 14,75% ao ano.