Ex-presidente do Brasil disparou mais uma pérola em momento fúnebre e viralizou nas redes sociais, diretamente do Vaticano, com entrevista para jornalistas
Dilma Vana Rousseff, 36ª presidente do Brasil, está no Vaticano para se despedir do Papa Francisco neste sábado (26/4). A economista, durante uma entrevista externa para a imprensa nacional, afirmou que o falecido era “religioso” e voltou a viralizar na internet pelo comentário inusitado. Segundo a política, ela veio diretamente da China para a cerimônia de partida. O nosso país se fez presente com uma delegação composta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a primeira-dama Janja da Silva, e membros da cúpula dos três Poderes, incluindo os ministros Lewandowski (Justiça), Macaé Evaristo (Direitos Humanos) e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
“Eu tenho muita dor, porque o Papa sempre foi muito generoso comigo. Mas eu considero que, para além de mim, o Papa sempre foi um dos maiores homens dos séculos 20 e 21. Porque, no século 20, ele se construiu como pessoa e, no século 21, foi quando ele realizou algo muito difícil de ser: uma liderança com as melhores características do ser humano. Como um exemplo para todo mundo, de generosidade com os pobres, com reconhecimento da importância de este mundo se tornar mais igual”, disparou Rousseff.
Veja as fotos
“Uma recusa à guerra e ao preconceito contra imigrantes. Aquela imensa capacidade do Papa de acolher crianças, jovens, adultos e pessoas de todas as religiões. Ele foi um Papa religioso, ou seja, que ligava uns aos outros. Então, é um lamento! Vim da China até aqui, porque é minha completa obrigação e meu completo desejo, era não deixá-lo partir sem estar aqui”, finalizou a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, sediado em Xangai, na China. O Brasil teve uma participação especial na cerimônia de despedida de Francisco, com a jornalista Bianca Fraccalvieri, representante do país, realizando a leitura em português da Oração Universal.
Fraccalvieri, que lidera a equipe de redes sociais do Vaticano, acompanhou o pontífice por muitos anos. Sob a condução do cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio dos Cardeais, o rito representou o último momento de oração antes do sepultamento do Papa. Após a leitura do Evangelho, as orações universais foram proferidas em seis idiomas, com a leitura em português a cargo de Bianca: “Papa Francisco, eu posso dizer só que eu amei imensamente, intensamente do primeiro até o último dia do seu pontificado”, disse a moça.