Advogado-geral da União participava de um evento promovido pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP)
Jorge Messias, advogado-geral da União, participou de um evento da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), nesta quinta-feira (24/4), que tinha como objetivo debater a defesa à democracia brasileira. Durante o evento Messias relembrou os últimos anos da política brasileira e destacou o período em que Jair Bolsonaro governava. De acordo com o advogado Bolsonaro promovia “domingueiras golpistas e ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Poder Judiciário”.
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Jorge Messias, advogado-geral da UniãoReprodução/Agência Brasil
Bolsonaro na UTIReprodução: Instagram
Jair BolsonaroReprodução/ Instagram
Jair Bolsonaro posta foto no hospital, em Natal (RN), após internaçãoReprodução: Instagram
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“Vocês se lembram aqui, todos podem se recordar, que nós tínhamos um presidente que promovia ‘domingueiras golpistas’ e dentre essas ‘domingueiras golpistas’ nós tínhamos umas afrontas ao Supremo, ao nosso Poder Judiciário e anúncios de tentativas de golpe de estado. Agora, isso tudo dentro de uma estrutura, do ponto de vista institucional, muito delicada porque nós passamos por um processo eleitoral depois de passar por uma pandemia”, pontuou.
Nesta quarta-feira (23/4) o ex-presidente recebeu uma intimação do STF, ainda internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após realizar uma cirurgia no abdômen, referente ao inquérito que apura uma possível tentativa de golpe de estado em 2022, dias depois do resultado das eleições que nomearam Lula para o terceiro mandato como presidente.
No Congresso, parlamentares da oposição pedem que um projeto de lei que prevê anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos cometidos no dia 8 de janeiro, mas a base do governo pede cautela e mais tempo para encontrar uma “solução desejável” para todos. Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara dos Deputados, anunciou nesta quinta-feira que os líderes da casa decidiram adiar a pauta da anistia.
Em resposta a decisão de Motta, aliados de Bolsonaro e membros da oposição repudiaram o adiamento da análise do projeto e declararam “obstrução total” na Câmara, buscando pressionar o presidente da casa para que a anistia seja pautada.
