O ex-presidente da República Fernando Collor de Mello (mandato de 1990 a 1992) foi preso nesta sexta-feira (25/4), por determinação do ministro Alexandre de Moraes. A detenção foi realizada pela Polícia Federal (PF) às 4h, em Maceió, Alagoas.
O economista foi condenado pela Corte a 8 anos e 10 meses de reclusão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
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Alexandre de Moraes, ministro do STFReprodução/TV Justiça
Fernando Collor, ex-presidente do BrasilReprodução / Instagram
Alexandre de Moraes posa para revista americana “The New Yorker”Reprodução/Instagram
Alexandre de Moraes posa para revista americana “The New Yorker”Reprodução: Instagram
A decisão põe fim a todos os recursos apresentados por seus advogados e confirma que a condenação é definitiva — ou seja, não há mais possibilidade de recorrer -.
O ex-presidente foi condenado por ter recebido R$ 20 milhões em propina da UTC Engenharia entre 2010 e 2014, em troca de favorecimento em contratos com a BR Distribuidora, empresa ligada à Petrobras. Segundo a decisão, há provas materiais que confirmam os crimes, para além dos relatos de delatores.
Fernando Collor foi o 32º presidente do Brasil, exercendo o cargo entre 1990 e 1992. Renunciou à Presidência enquanto era julgado por um processo de impeachment, que havia sido autorizado pela Câmara dos Deputados e estava em análise no Senado Federal.
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