Mesmo que a atriz ainda não tenha alcançado embriões saudáveis, diferentes abordagens podem aumentar as chances de uma gravidez
Mariana Rios comoveu as redes sociais nesta quinta-feira (24/4) após abrir o coração e revelar o resultado não esperado no tratamento da fertilização in vitro. Assim como a atriz, muitas outras mulheres já enfrentaram o mesmo problema; mas conforme explicam as especialistas ao Portal LeoDias, esse obstáculo não precisa significar o fim da jornada pela gravidez.
As ginecologistas Patrícia Magier e Amanda Vigó esclarecem que, ao contrário do que pode apontar o senso comum, as chances de gravidez não diminuem com novas tentativa da fertilização dos embriões – e podem inclusive aumentar.
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O processo de dois anos para tentar engravidar de Mariana Rios não foi fácil, e precisou que a atriz congelasse os óvulos e depois realizasse a fertilização in vitro.
Nas redes sociais, a atriz explicou que a mais recente tentativa não foi bem sucedida e que ela estaria “de volta a estaca zero”.
“Cada vez que se faz uma nova tentativa, é sempre uma nova chance. É preciso entender o que aconteceu, melhorar com evidências e respeitar o momento da mulher”, explica Patrícia Magier.
Segundo as especialistas, uma investigação minuciosa, como exames genéticos, tratamentos metabólicos e até acompanhamentos nutricionais – com suplementação de vitaminas, por exemplo – podem ser decisivos na expectativa de um novo resultado.
Além de olhar para o físico, a psicóloga Adriana Santiago ressalta que o psicológico da futura gestante é igualmente, senão mais importante, que olhar para o físico.
“Como pesquisadora da neurociência, sabemos que o cérebro pode ser moldado, inclusive pela esperança, pelo apoio e pelo autocuidado. Recomeçar é um ato de neuroplasticidade emocional. É dar ao cérebro novas rotas para continuar mesmo sem garantias. Não é heroísmo; é humanidade”, declara a pesquisadora.
“Falamos muito sobre o ‘funil’ da fertilização in vitro e a dificuldade de chegar ao tão sonhado bebê em casa. Eu diria que a palavra-chave é persistência. Claro, é fundamental reavaliar todo o tratamento: o estímulo ovariano, as medicações utilizadas, a qualidade onde o laboratório onde o procedimento foi realizado… O principal é: não desistir”, finaliza Amanda Vigó.