Caos nos bastidores: crise na direção gerou conflitos com elenco de “Vale Tudo”

Caos nos bastidores: crise na direção gerou conflitos com elenco de “Vale Tudo”


Os bastidores da novela das 21h têm dado o que falar nas redes sociais, e, segundo reportagem do Uol Splash, o principal motivo seria a condução da direção

Não é de hoje que os bastidores do remake de “Vale Tudo” estão dando o que falar e, de acordo com o Uol Splash, os desentendimentos vão além da situação entre Bella Campos e Cauã Reymond. A reportagem apontou que o cenário fugiu do controle até mesmo dos diretores do projeto devido à omissão e à falta de pulso firme, e isso tem afetado até outros profissionais envolvidos no desenvolvimento do folhetim.
De acordo com o veículo, a falta de pulso firme por parte de Paulo Silvestrini gerou um caos interno, levando atores veteranos e cinegrafistas a assumirem a direção de algumas cenas, o que causou desconforto entre a equipe.

Apesar de ser o principal nome por trás das câmeras, Silvestrini conta com uma equipe composta por seis profissionais de confiança. Seu braço direito, Cristiano Marques, atua como diretor-geral e lidera outros cinco diretores na condução das cenas da novela.

Veja as fotos

Reprodução/Globo

Maria de Fátima (Bella Campos) e César (Cauã Reymond) em “Vale Tudo”Reprodução/Globo

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César (Cauã Reymond) e Maria de Fátima (Bella Campos) em “Vale Tudo”Reprodução/Globo

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Taís Araújo e Bella Campos na novela “Vale Tudo”Reprodução

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Salvador (Antônio Pitanga), Maria de Fátima (Bella Campos) e Raquel (Taís Araujo) em “Vale Tudo”Manoella Mello/Globo


O Splash Uol entrevistou diversos profissionais envolvidos na produção do folhetim e apontou que a direção não se impõe diante das vontades de alguns veteranos do elenco — que interferem desde marcações e entonações até o enquadramento das câmeras. Funções que, geralmente, cabem apenas aos diretores.

De acordo com a reportagem, a situação envolvendo Cauã Reymond não foi a única. Julio Andrade, que interpreta Rubinho, também teria interferido nas gravações. Uma fonte ouvida pelo Uol Splash afirmou que o ator interrompeu diversas vezes a filmagem da cena da morte de seu personagem para conferir se tudo estava do seu agrado.

As fontes afirmaram que, embora tanto Julio Andrade quanto Cauã Reymond tenham interferido nas gravações da novela, as posturas foram diferentes. Andrade, por sua vez, agiu de forma respeitosa e sem imposições.

Além disso, também foi relatado que uma cena gravada em um restaurante com Carolina Dieckmann e João Vicente de Castro, intérpretes de Leila e Renato, só foi concluída após a validação dos mesmos.

“Uma zona completa, e o ambiente descontraído demais. O diretor parecia não ter voz, não era ouvido pelos atores e parecia ter medo de estar dirigindo os dois. Os diretores estão tão inseguros que perguntam a todo momento aos atores se eles estão confortáveis com as marcações que eles sugerem e depois questionam se eles ficaram satisfeitos com o que foi gravado”, disse uma fonte ouvida pelo veículo.

A reportagem ainda afirmou que outra situação recorrente são cinegrafistas com longa trajetória na teledramaturgia da Globo opinando sobre a direção das cenas.

Nessa terça-feira (22/4), a Folha de S.Paulo publicou que Paulo Silvestrini passou a dirigir pessoalmente as cenas dos personagens Maria de Fátima e César, numa tentativa de conter o clima conturbado nos bastidores.



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