Nicole Bahls relembra trajetória como panicat e avalia impacto do humor do programa

Nicole Bahls relembra trajetória como panicat e avalia impacto do humor do programa


Nicole revisita sua passagem pelo Pânico na TV, fala sobre os bastidores e reconhece que algumas brincadeiras ultrapassaram os limites do humor

Em entrevista exclusiva ao portal LeoDias, representado pela repórter Monique Arruda, Nicole Bahls fez um balanço sincero e revelador sobre sua trajetória no extinto programa “Pânico na TV”, onde iniciou sua carreira em 2010. Aos 39 anos, a ex-panicat revisita o período com gratidão, mas também com consciência crítica sobre os bastidores do programa de humor que marcou uma geração.

“Sou muito grata. Eles foram os primeiros a me dar uma oportunidade. Se não fosse o Pânico, eu não estaria no meio artístico hoje”, afirmou Nicole, que entrou no programa aos 20 anos. “Eu não media muito as consequências. Hoje eu tenho consciência de que tinham umas coisas muito graves, e tudo a gente ia levando, tudo pelo trabalho e pela audiência.”

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Em entrevista recente ao portal LeoDias, Nicole revelou que não desfilará em nenhuma avenida do samba este anoPortal LeoDias

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Nicole Bahls e cabrito Leo DiasReprodução/Instagram

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Nicole Bahls e os cabritos Leo Dias e Lucas GuimarãesReprodução Instagram

Nicole Bahls - Foto: Vinny Nunes

Nicole Bahls – Foto: Vinny Nunes


Nicole destacou a rotina intensa de gravações e a convivência próxima com os colegas de elenco. Segundo ela, o elenco do programa acabava se tornando uma espécie de segunda família. “Era uma correria. Trabalhava seis vezes por semana, às vezes até sete. Acabava que eu vivia mais com o pessoal do ‘Pânico’ do que com minha própria família.”

Um dos pontos altos da experiência, segundo ela, foi trabalhar ao lado de Sabrina Sato. “Trabalhar com a Sabrina era incrível. Estar ao lado dela, você nem percebe que está trabalhando. Você fica tão feliz, tão satisfeita de estar com uma pessoa tão legal, que sempre te acolhe em tudo.”

Mas, apesar da gratidão, Nicole reconhece que parte do conteúdo exibido pelo programa não se encaixaria bem com os tempos atuais. “Se a nova geração visse o ‘Pânico’, teria algumas coisas do humor que iam machucar muitas pessoas.” A reflexão surge a partir de um entendimento sobre os limites do humor. “Sempre levei muito a sério. Pra mim, pra ser humor, os dois têm que rir. Não pode deixar as pessoas tristes. E no ‘Pânico’ chegou um momento que as brincadeiras deixavam as pessoas tristes.”

Mesmo com as críticas, ela faz questão de frisar que a experiência foi, em grande parte, positiva. “Acho que só essa parte que eu pularia. As coisas que deixaram as pessoas tristes. Mas só isso. O resto, sou muito grata. Sinto falta e aprendi muito com eles.”



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