Morre Papa Francisco: relembre as declarações polêmicas do papado

Morre Papa Francisco: relembre as declarações polêmicas do papado


O primeiro pontífice latino-americano ficou à frente da Igreja Católica por quase 12 anos

A morte de Papa Francisco, de 88 anos, desencadeou um período de luto oficial em diversos países e organizações, nesta segunda-feira (21/4). O primeiro pontífice latino-americano ficou à frente da Igreja Católica por quase 12 anos e, durante este período, deu diversas declarações que foram consideradas polêmicas e marcaram o papado. Relembre!

Em maio do ano passado, o líder da Igreja Católica se desculpou por usar termos homofóbicos durante uma reunião a portas fechadas com bispos. Ele teria dito que “há muita viadagem nos seminários”. Em comunicado oficial, o Vaticano declarou que o papa “nunca teve a intenção de ofender ou expressar-se em termos homofóbicos, e se desculpa com quem se sentiu ofendido pelo uso de um termo, referido por outros”.

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Papa Francisco se recupera de pneumonia em casa, em Roma, na Itália. Ele recebeu alta em 23 de marçoReprodução Instagram

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Papa Francisco está internado para tratar pneumoniaReprodução Instagram

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Papa Francisco tem progredido com tratamento para se recuperar de pneumoniaReprodução Instagram

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Papa Francisco, líder religioso do catolicismo, se recupera de pneumoniaReprodução


Em junho do ano passado, o papa voltou a gerar polêmica ao repetir o uso do termo “frociaggine”, que é considerado ofensivo aos homossexuais e pode ser traduzido para o português como “bicha” ou “viado”. A declaração, feita em uma reunião de bispos, provocou reações imediatas de grupos de defesa dos direitos LGBTQIAPN+ e de setores progressistas da Igreja Católica.

Meses depois, em setembro de 2024, a autoridade deu sua opinião sobre o fato de os indonésios ainda terem muitos filhos, durante uma conversa com o presidente da Indonésia: “No seu país, as pessoas têm três, quatro ou cinco filhos, esse é um exemplo para todos os países, enquanto alguns preferem ter apenas um gato ou um cachorrinho. Isso não pode dar certo”, declarou Francisco.

Assim que foi eleito papa, Francisco enviou uma mensagem ao mundo de que queria uma Igreja mais séria e que servisse aos mais necessitados: “Como eu gostaria de uma Igreja pobre… e para os pobres”.

Em julho de 2013, após viagem ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, o papa declarou uma das frases que mais polemizou em sua liderança: “Se uma pessoa é gay, busca o Senhor e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?”, disse ele.

Um ano depois, em 2014, Francisco confessou que nunca quis ser papa. Durante um encontro com estudantes católicos da Itália e da Albânia, ele foi direto: “Eu não queria”. A autoridade da igreja católica explicou que assumir o papado não era um desejo pessoal e sim um chamado divino, acrescentando que “uma pessoa que quer se tornar papa não ama a si mesma. E Deus não a abençoa”.



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