Celebração pelo pontífice será nesta 2ª feira (21.abr); outros ritos também serão programados no Vaticano
O Vaticano informou que a diocese de Roma realizará uma celebração eucarística em sufrágio do Papa Francisco, que morreu nesta 2ª feira (21.abr.2025), às 14h (horário de Brasília) –19h pelo horário local. A missa será presidida pelo cardeal Baldo Reina na Basílica de São João de Latrão.
Logo depois da cerimônia, às 15h, serão realizados os ritos de constatação da morte e deposição do corpo de Francisco no caixão. A cerimônia será na capela privada do papa, na Capela de Santa Marta, e será presidida pelo camerlengo Kevin Joseph Farrell –que assumirá o cargo de papa até que o sucessor de Francisco seja escolhido.
O papa Francisco foi o 2º líder mais velho a governar a Igreja Católica em 700 anos. Com a saúde debilitada, sofria de problemas respiratórios. Foi internado em 14 de fevereiro no hospital Policlínico Agostino Gemelli, em Roma, na Itália, para tratar uma bronquite, mas exames revelaram uma pneumonia bilateral. O religioso teve alta em 23 de março e estava em recuperação. Sua última aparição pública foi no domingo (20.abr), na bênção de Páscoa.
Com a morte de Francisco, os cardeais iniciarão o conclave –termo de origem no latim “cum clave”, que significa “com chave”– para a escolha do 267º papa. O ritual, que remonta ao século 13, é realizado na Capela Sistina, no Vaticano, onde cardeais com menos de 80 anos se reúnem para eleger o novo líder da Igreja Católica Apostólica Romana. A quantidade de cardeais pode variar desde que não ultrapasse o limite de 120.
Para ser eleito, um candidato precisa receber 2/3 dos votos. O resultado é transmitido ao público presente no Vaticano e ao mundo por meio de uma fumaça que sai de uma chaminé no telhado da Capela Sistina. Ela é produzida pela queima das cédulas de votação com produtos químicos para dar a cor desejada. A fumaça preta significa que o papa não foi escolhido e a votação seguirá.
Quando um cardeal recebe os votos necessários, o decano do Colégio de Cardeais pergunta se ele aceita a posição. Em caso afirmativo, o eleito escolhe seu nome papal e as cédulas são queimadas com os químicos que produzem a fumaça branca, que comunicará a escolha do novo líder da Igreja Católica Apostólica Romana.