Neste sábado, 19 de abril, Renato Aragão foi flagrado em um momento de lazer com a família no shopping Village Mall, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Aos 90 anos, o humorista surgiu ao lado dos filhos e da esposa Lilian, com quem é casado desde 1991. Na saída do restaurante, ele sorriu e posou para os fotógrafos com simpatia.
Renato, que tem cinco filhos — Juliana, Paulo, Ricardo, Renato Jr. e Lívian Aragão — mostrou disposição e bom humor durante o passeio. A presença de sua família em um momento tão descontraído reforça o que ele deixou claro em recente entrevista exclusiva ao portal F5, conduzida pela jornalista Ana Cora Lima: sua vida privada não é palco para polêmicas.

No papo com o F5, Renato rebateu boatos que circularam nas redes sociais sobre sua relação com Juliana, sua filha mais velha, fruto do primeiro casamento com Martha Rangel, falecida em 2014. “Ela é minha filha tanto quanto os outros. Nunca fiz diferença — nem pela escolha sexual dela, nem por ser adotiva. Filho é filho”, afirmou.
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Segundo o artista, Juliana optou por uma vida mais discreta, mas a relação entre eles é boa. “Hoje ela não mora comigo, mas a filha dela mora. Está com 17 anos, indo para a faculdade e temos uma relação ótima”, completou. Ele também desmentiu que a filha tenha feito uma vaquinha para comprar remédios.

/ AgNews
Resposta às críticas e defesa do legado
Renato ainda comentou sobre críticas que recebe, principalmente sobre sua postura nos bastidores dos Trapalhões. Disse que sempre agiu com profissionalismo, por estar envolvido diretamente nas produções. “Eu financiava os filmes, escrevia, produzia. Precisava liderar”, explicou.
Sobre os rumores de desavenças com Dedé Santana, ele foi direto: “Querem me colocar contra os meus amigos. Isso é injusto com a nossa história.”
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Saúde, rotina e emoção
Mesmo aos 90, o eterno Didi mostra vitalidade. Revelou que mantém uma rotina ativa com caminhadas, cuidados com as plantas e que continua desenvolvendo projetos. Confessou que ficou mais sensível após a pandemia. “Chorei no Huck, no Altas Horas, no Fantástico. Virei um idoso chorão”, disse, bem-humorado.
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Pedido final: respeito à sua história
Com mais de 70 anos de carreira e mais de 50 filmes no currículo, Renato pediu respeito à memória de “Os Trapalhões” e a tudo o que construiu. E deixou um recado para o público: “Por favor, continuem me chamando de Didi. Só isso que eu queria.”
A entrevista foi feita por WhatsApp com apoio de sua esposa, Lilian Aragão, e da assessora de imprensa. Um vídeo confirmou que as declarações partiram diretamente do comediante.