Hamas diz que libertará reféns em troca do fim da guerra

Hamas diz que libertará reféns em troca do fim da guerra


Chefe da equipe de negociação com Israel declara que o grupo não aceitará mais acordos provisórios

O líder do Hamas na Faixa de Gaza e chefe da equipe de negociação com Israel, Khalil Al-Hayya, afirmou que o grupo quer um acordo abrangente para encerrar a guerra no enclave e realizar a troca de todos os reféns por palestinos presos pelo governo israelense. Segundo ele, o Hamas não aceitará mais acordos provisórios.

Mediadores estão tentando reativar o acordo de cessar-fogo rompido em 18 de março. No entanto, pouco progresso foi feito. As informações são da agência de notícias Reuters.

Israel propôs uma trégua de 45 dias para possibilitar a libertação de reféns e, possivelmente, iniciar negociações para acabar com a guerra na Faixa de Gaza. O Hamas, no entanto, rejeitou uma das condições: entregar suas armas.

Em discurso televisionado, Khalil Al-Hayya afirmou que Israel apresenta “condições impossíveis”.

Segundo ele, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (Likud, direita) e seu governo “usam acordos parciais como disfarce para sua agenda política” baseada “na continuação da guerra de extermínio e fome, mesmo que o preço seja sacrificar todos os seus prisioneiros [reféns]”.

Al-Hayya declarou que o Hamas não será parte “da sustentação dessa política”.

Ao longo do cessar-fogo, o grupo extremista libertou 38 reféns. Autoridades israelenses afirmam que a ofensiva na Faixa de Gaza continuará até que os 59 reféns restantes sejam libertados e o enclave seja desmilitarizado.

O Hamas, no entanto, diz que só liberará os reféns como parte de um acordo que encerre a guerra.


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