Governo deve adiar norma de apoio à saúde mental no trabalho após pressão de empresas

Governo deve adiar norma de apoio à saúde mental no trabalho após pressão de empresas


No ano passado, o Brasil teve o maior número de afastamentos do trabalho por saúde mental em 10 anos

Após sofrer grande pressão de empresas, o governo avalia adiar a atualização da norma que define diretrizes sobre a saúde mental no ambiente de trabalho por um ano. Apesar da decisão ainda não ser oficial, o posicionamento foi tomado após reuniões com sindicatos que representam as empresas e vinham lutando contra as mudanças.

Segundo divulgado pelo G1, o adiamento foi comunicado em uma reunião do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), nessa segunda-feira (14/4). O encontro contou com a presença de sindicatos patronais e algumas dessas entidades já soltaram notas comemorando o reposicionamento da decisão.

 

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saúde mental no trabalhoReprodução

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A atualização da NR-1 foi anunciada em agosto do ano passado. A norma aborta pontos para garantir a saúde mental no ambiente de trabalho e com a atualização, ela passaria a incluir os riscos psicossociais.

Desta forma, o Ministério do Trabalho e Emprego passaria a fiscalizar as empresas, podendo, inclusive, aplicar multas caso fossem identificados casos de metas excessivas, jornadas extensas, ausência de suporte, assédio moral, conflitos interpessoais, falta de autonomia no trabalho e condições precárias de trabalho. As empresas teriam até o dia 26 de maio para se adaptar.

Em 2024, o Brasil teve o maior número de afastamentos do trabalho por saúde mental já computado nos últimos 10 anos. De acordo com os dados Ministério da Previdência Social, divulgados pelo G1, foram quase meio milhão de distanciamentos de atividades profissionais no ano.



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