A cirurgia realizada nesta segunda-feira (14/4) foi a mais complexa desde que o ex-presidente foi atingido por uma facada em 2018
Após os esforços da equipe médica para desobstruir o intestino de Jair Bolsonaro sem a necessidade de cirurgia não conquistarem resultados satisfatórios o ex-presidente foi transferido para o Hospital DF Star, em Brasília, onde precisou passar por operação. O procedimento adotado pela equipe médica se chama laparotomia exploradora e durou aproximadamente 12 horas.
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Este método cirúrgico consiste em fazer uma abertura no abdome para monitorar os órgãos e diagnosticar a causa do problema. A equipe médica responsável pelos cuidados de Jair Bolsonaro informou que o ex-presidente apresentou uma parede abdominal muito danificada, mostrando desde o início que o procedimento seria complexo.
Durante a cirurgia foram encontradas as chamadas “aderências intestinais”, condições que causam a obstrução do intestino, que revelaram o estado de Bolsonaro e uma situação complexa, com muitas destas aderências. De acordo com o boletim médico a equipe de cirurgia precisou de duas horas somente para conseguir achar o intestino do ex-presidente. Após o sucesso da cirurgia a orientação é para que o político restrinja suas visitas apenas aos familiares e amigos mais próximos, buscando evitar possíveis infecções.
“Estou internado no Hospital DF Star, em Brasília, me recuperando de mais uma cirurgia que durou cerca de 12 horas. O procedimento foi necessário para tratar uma obstrução provocada por dobras no intestino delgado. Segundo os médicos, meu estado de saúde é estável, mas a recuperação exige cuidados intensivos e será gradual”, compartilhou Bolsonaro em seu perfil do Instagram.
Jair Bolsonaro segue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde está se alimentando de maneira intravenosa, se fortalecendo e recebendo nutrientes diretamente na corrente sanguínea.
Esta foi a operação mais difícil que o ex-presidente enfrentou desde que foi atingido por uma facada em 2018, quando cumpria sua agenda de campanha para as eleições. “Essa foi a sexta cirurgia relacionada ao atentado que sofri em 2018, e já é a nona vez que preciso ser internado por complicações decorrentes daquele episódio. No momento, ainda não há previsão para minha alta”, finalizou o ex-presidente.