Prefeito de São Paulo disse que não defende ‘excessos’, mas destacou que não é certo ‘estar o tempo inteiro recriminando ou achando algum problema para poder fazer a punição’
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), manifestou sua insatisfação em relação às corregedorias das polícias, ressaltando que a constante crítica ao trabalho dos agentes não é benéfica. Ele alertou que essa postura pode desmotivar os policiais a desempenharem suas funções nas ruas, especialmente em um momento em que a segurança pública é um tema sensível. “Ou a gente não vai ter mais policial com coragem de sair às ruas para fazer o enfrentamento”, disse. As declarações de Nunes surgem em um contexto de debate sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança, que sugere a criação de corregedorias e ouvidorias independentes para supervisionar as forças de segurança. O prefeito acredita que essa medida pode, na verdade, comprometer a eficácia da segurança pública na cidade.
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Durante o lançamento da Frente Nacional Contra o Crime Organizado, que é liderada pela vereadora Amanda Vettorazzo, Nunes se uniu a outros líderes políticos em busca de soluções para aumentar a segurança. A frente propõe diversas iniciativas legislativas, como um projeto de lei contra a organização criminosa, um projeto para a implementação do ensino cívico-militar nas escolas e outro que visa coibir a atuação de flanelinhas. O evento também contou com a presença do deputado federal Kim Kataguiri e do fundador do Movimento Brasil Livre, Renan Santos. Santos, em seu discurso, defendeu a adoção de medidas severas contra o crime organizado, incluindo a possibilidade de a polícia agir de forma letal em situações de resistência, uma proposta que recebeu o apoio de Nunes.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Luisa dos Santos
