Izalci Lucas anuncia que pedirá abertura de CPI sobre venda do Banco Master

Izalci Lucas anuncia que pedirá abertura de CPI sobre venda do Banco Master


Iniciativa do senador busca apurar possíveis irregularidades na operação e garantir transparência no processo que envolve a oferta de R$ 2 bilhões por 49% das ações da instituição financeira

Roque de Sá/Agência SenadoIzalci Lucas (PL-DF) conversa com parlamentares. Participam: senador Confúcio Moura (MDB-RO); deputado Domingos Sávio (PL-MG).
Izalci Lucas (PL-DF) em conversa com parlamentares 

A recente venda do Banco Master para o Banco de Brasília (BRB) tem gerado intensos questionamentos na capital federal, Brasília. A transação, que envolve a oferta de R$ 2 bilhões por 49% das ações do Banco Master, sem que o BRB obtenha controle total da instituição, levantou preocupações significativas entre os legisladores e a população. O senador Izalci Lucas, autor da proposta de uma audiência pública sobre o tema, anunciou que começará a coletar assinaturas para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado Federal. A iniciativa visa investigar a transação financeira e esclarecer as dúvidas que pairam sobre o negócio.

Para a abertura da CPI, são necessárias pelo menos 27 assinaturas de senadores. Izalci Lucas, juntamente com outros senadores do Distrito Federal, já se reuniu com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para discutir a operação. Essa reunião destaca a seriedade com que o assunto está sendo tratado, dado o impacto potencial da transação no sistema financeiro local. Além disso, um dossiê de 43 páginas, contendo informações sobre o Banco Master e uma investigação preliminar, está circulando no Senado. O documento inclui dados sobre o processo na Comissão de Valores Mobiliários, balanços do Banco Master, impactos da alavancagem e conexões políticas da venda.

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A expectativa é que, na próxima semana, o senador Lucas inicie formalmente a coleta de assinaturas para a CPI. A transação tem sido alvo de críticas e dúvidas, especialmente em relação à sua viabilidade técnica e financeira. Questões sobre se o negócio será benéfico para o BRB, o Banco de Brasília, estão no centro das discussões. A preocupação é que a compra de uma participação minoritária, sem controle total, possa não ser uma decisão estratégica sólida para o BRB, levantando questões sobre a gestão e o futuro da instituição.

*Com informações de Luciana Verdolin 

*Reportagem produzida com auxílio de IA





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