Após derrota no STF, Nunes defende mudar nome da GCM por meio de PEC

Após derrota no STF, Nunes defende mudar nome da GCM por meio de PEC


Prefeito acredita que a alteração do nome da Guarda Civil para Polícia Municipal pode sinalizar um endurecimento no combate à criminalidade

VINICIUS NUNES/AGÊNCIA F8/ESTADÃO CONTEÚDOAgentes da Guarda Civil Municipal (GCM) na Avenida Paulista, na região central de São Paulo
Ricardo Nunes argumenta que mudança de nome conferiria à GCM um status mais próximo ao de uma força policial tradicional

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, está empenhado em uma nova estratégia para transformar a Guarda Civil Metropolitana (GCM) em Polícia Municipal. Esta iniciativa surge após uma recente derrota no Supremo Tribunal Federal (STF), onde o ministro Flávio Dino rejeitou a proposta de mudança. Diante desse revés, Nunes agora considera a possibilidade de propor uma emenda constitucional (PEC) no Congresso Nacional. O prefeito acredita que a alteração do nome pode sinalizar um endurecimento no combate à criminalidade, conferindo à GCM um status mais próximo ao de uma força policial tradicional.

O ministro Flávio Dino, ao rejeitar a proposta, argumentou que a Guarda Municipal é um componente essencial da identidade institucional dos municípios. Ele expressou preocupações de que permitir a mudança para Polícia Municipal poderia abrir precedentes perigosos. Dino destacou que a Constituição Federal define claramente as funções dos municípios, como câmaras municipais e prefeituras, e que flexibilizar essas definições poderia levar a situações absurdas, como rebatizar câmaras municipais como senados municipais. Apesar dessas considerações, o prefeito Nunes está determinado a buscar a mudança por meio de uma PEC, acreditando que isso pode ter um impacto positivo na percepção de segurança pública.

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A proposta de Nunes tem gerado debates entre especialistas sobre sua viabilidade e necessidade. Alguns acreditam que a alteração do nome pode ter um efeito psicológico positivo, aumentando o respeito e a percepção de autoridade da GCM. Por outro lado, há quem veja a mudança como uma questão de “perfumaria”, sem impacto real na segurança pública. A discussão também levanta questões sobre a municipalização da segurança pública no Brasil, com a possibilidade de as guardas municipais assumirem um papel mais significativo na segurança local.

*Com informações de Danúbia Braga

*Reportagem produzida com auxílio de IA





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