“Acabei perdendo muito peso nas últimas horas”, diz Glauber Braga em seu 7º dia de greve

“Acabei perdendo muito peso nas últimas horas”, diz Glauber Braga em seu 7º dia de greve


O deputado federal do PSOL (RJ) afirma que só vai encerrar a greve de fome e sair da Câmara dos Deputados quando a casa decidir sobre sua cassação

Acampado na Câmara dos Deputados e em greve de fome desde a última quarta-feira (9/4), o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) vêm recebendo apoio de colegas parlamentares e até mesmo de alguns artistas. Nesta terça-feira (15/4) um manifesto produzido por intelectuais, dentre eles Leonardo Boff e Frei Betto, foi divulgado em defesa do parlamentar.

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Deputado Glauber Braga segue em greve de fome após 7 diasReprodução/Agência Brasil

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Deputado Glauber Braga segue em greve de fome após 7 dias e recebe apoio na Câmara dos DeputadosReprodução/Assessoria Glauber Braga

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Deputado Glauber Braga segue em greve de fome após 7 dias e recebe apoio na Câmara dos DeputadosReprodução/Assessoria Glauber Braga

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Glauber BragaReprodução

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Glauber Braga enfrenta um processo de cassação de seu mandato, decisão aprovada no Conselho de Ética da Câmara e que ainda não tem previsão de ser analisada no plenário. O pedido de cassação veio pois o político agredir Gabriel Costenaro, militante do Movimento Brasil Livre (MBL), quando o jovem discutiu com Glauber e acusou sua mãe de corrupção. O conselho contatou que houve quebra de decoro parlamentar, assim justificando a medida tomada.

O deputado está no sétimo dia de greve de fome e não saiu do Plenário 5 da Câmara dos Deputados desde que o Conselho de Ética analisou seu caso, desde então Glauber afirma que só deve deixar o local quando houver alguma decisão acerca do caso. “Acabei perdendo muito peso nestas últimas horas. Estou com 87 quilos, meu corpo já começa a dar sinais, tenho tido dor de cabeça, início de desconforto na barriga, mas a cabeça está firme e a missão de continuar nesta batalha mais ainda. Não vou desistir, jamais!”, destacou o deputado ao falar com apoiadores nesta terça-feira.

O manifesto divulgado foi encabeçado pelo Coletivo Emaús, grupo que assessora líderes de igrejas cristãs e movimentos sociais, e destaca que enxergam a ação do deputado como “uma busca por um mundo mais humano, mais respeitoso, mais igualitário e mais justo”. Caso a cassação do deputado seja aprovada em plenário a decisão será inédita no país, já que nenhum outro parlamentar teve seu mandato cassado por agressão, embora ataques físicos já terem acontecido dentro do Congresso Nacional outras vezes.



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