Após sete anos sem contato, Thiago Gagliasso decidiu enviar uma mensagem pública de aniversário ao irmão Bruno Gagliasso, deixando claro que, apesar das diferenças ideológicas, ainda há espaço para reconciliação no futuro.
Thiago Gagliasso comenta divergências na família
A publicação, feita do deputado estadual pelo Rio de Janeiro, trouxe um tom emocional e deixou seguidores surpresos com a quebra do silêncio.
“Hoje é aniversário do meu irmão. Apesar das nossas divergências políticas, de eu não poder abraçá-lo há 7 anos, termos ideologias distintas, lá na frente, se Deus quiser, vamos resolver essa situação”, escreveu Thiago. O político, filiado ao PL, revelou ainda que sente falta da antiga proximidade com o irmão. “Ele sabe que sempre poderá contar comigo, independente de qualquer coisa, assim como eu sempre contei com ele.”
Divergência política causou rompimento em 2018
O afastamento entre os irmãos começou no primeiro turno das eleições presidenciais de 2018. Enquanto Thiago declarou apoio público a Jair Bolsonaro (PL), Bruno e sua esposa, Giovanna Ewbank, reforçaram o apoio ao PT.
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A polarização política acabou gerando um rompimento que se manteve ao longo dos anos, com trocas públicas de farpas e ausência em momentos importantes da vida familiar.
“Sou mais novo (irmão caçula é foda), irmão mais novo dificilmente tem razão, mas… quando temos convicção do certo, não abaixamos a cabeça”, acrescentou Thiago na publicação. O comentário foi interpretado como uma alfinetada, mas também como um sinal de que o político mantém firme suas opiniões, mesmo diante de um conflito familiar.
No encerramento da mensagem, Thiago lançou uma frase que provocou interpretações diversas entre os internautas. “Ps: 2026 tá aí, ‘PULA QUE O MURO ESTÁ BAIXO’”. O recado enigmático, além de sugerir uma possível reconciliação futura, fez referência ao cenário político das próximas eleições presidenciais.
A atitude de Thiago dividiu opiniões nas redes sociais. Parte do público elogiou a iniciativa de tentar reaproximação, enquanto outros destacaram o tom político presente na homenagem. Mesmo com o histórico conturbado, o gesto reacendeu o debate sobre reconciliações familiares em tempos de polarização.