Nem o tarifaço segurou: comércio Brasil-EUA bate recorde no 1º trimestre

Nem o tarifaço segurou: comércio Brasil-EUA bate recorde no 1º trimestre


Mesmo com o aumento nas exportações e fortalecimento da pauta industrial, tarifas americanas lançam sombra sobre o desempenho comercial brasileiro

Mesmo com as novas tarifas cobradas pelos Estados Unidos, o comércio entre os dois países bateu um recorde histórico no início de 2025. Entre janeiro e março, o Brasil e os EUA movimentaram juntos mais de US$ 20 bilhões , o maior valor já registrado no primeiro trimestre de um ano.

Nesse período, o Brasil vendeu US$ 9,7 bilhões em produtos para os EUA e comprou US$ 10,3 bilhões em mercadorias americanas. Ou seja: importamos mais do que exportamos, o que deixou a balança comercial brasileira no vermelho, com um déficit de US$ 600 milhões.

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Instituto Datafolha divulgou que governo do presidente Lula teve queda no índice de aprovaçãoCrédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Mesmo assim, o desempenho foi considerado positivo. As vendas da indústria brasileira para os EUA também bateram recorde, somando US$ 7,8 bilhões. Os produtos mais exportados foram sucos, óleos combustíveis, café cru, aeronaves e peças de ferro ou aço. Muitos desses itens cresceram bastante nas vendas, como os sucos, que tiveram um aumento de mais de 70%.

Do outro lado, o Brasil também comprou mais dos EUA. O país importou, principalmente, petróleo bruto, remédios, máquinas, aeronaves e produtos farmacêuticos. Só as compras de petróleo cresceram mais de 78% em relação ao mesmo período do ano passado.

Apesar desse movimento intenso, o futuro das trocas comerciais entre os dois países ainda é incerto. Isso porque os Estados Unidos passaram a cobrar tarifas extras de até 25% sobre alguns produtos brasileiros, como aço, alumínio e autopeças. Além disso, aplicaram uma sobretaxa de 10% sobre outros itens exportados pelo Brasil.

         

 



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