Jason Miller foi interrogado pela PF a pedido do ministro em 2021 sobre possíveis atos antidemocráticos no 7 de setembro
Conselheiro de Donald Trump (Republicano), Jason Miller afirmou que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes é a “maior ameaça à democracia no Hemisfério Ocidental”. A declaração foi feita em um post no X no domingo (13.abr.2025).
“O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes é a maior ameaça à democracia no Hemisfério Ocidental, e ele acha isso engraçado”, escreveu Miller.
Na publicação, o conselheiro de Trump compartilhou uma entrevista dada pelo ministro ao jornal The New Yorker. Miller incluiu uma aspa de Moraes em que ele disse, em tom de brincadeira: “As pessoas vão começar a dizer que estou perseguindo todo mundo agora”.
Leia a postagem do ex-assessor de Trump:
Miller prestou depoimento à Polícia Federal em 7 de setembro de 2021 no inquérito que apurou a realização de atos com pautas antidemocráticas no 7 de Setembro. Fundador da rede social Gettr, Miller foi abordado pelos policiais no aeroporto internacional de Brasília por determinação de Moraes.
O conselheiro foi questionado sobre seu papel na organização das manifestações, sob suspeita de que seriam semelhantes à invasão do Capitólio, em Washington, no início daquele mesmo ano.
Miller estava no país para participar da Cpac (Conferência de Ação Política Conservadora), um dos principais encontros de ultraconservadores do mundo. Dias antes, encontrou-se com o então presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Em entrevista concedida ao Poder360 em agosto 2021, Miller falou que Bolsonaro e os seus 3 filhos – Flávio, Eduardo e Carlos – são afetados pela “censura das big techs”. “A verdade é que a censura das big techs atinge a todos no mundo. No Brasil não é diferente”, explicou.
Sobre as big techs do Vale do Silício, como Twitter e Facebook, Miller avaliou que “as pessoas têm frustrações reais” em relação a essas empresas, pois “elas se preocupam sobre discriminação e sobre como controlam o direito à liberdade de expressão”.
Assista à íntegra da entrevista (11min44s):
