Brasil instala 2,1 gigawatts em micro e minigeração no 1º tri

Brasil instala 2,1 gigawatts em micro e minigeração no 1º tri


Geração distribuída já soma 3,4 milhões de conexões e 38,4 GW; maioria é solar e residencial

A expansão da MMGD (micro e minigeração distribuída) no Brasil foi de 2,13 GW (gigawatts) de potência instalada no 1º trimestre de 2025. Os dados constam no painel interativo da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

O modelo  permite ao consumidor gerar sua própria energia –predominantemente solar– e injetar o excedente na rede, recebendo créditos por meio do SCEE (Sistema de Compensação de Energia Elétrica). O total gerado nos 3 primeiros meses do ano foi suficiente para gerar créditos de energia para cerca de 300.000 imóveis, entre residências, comércios e propriedades rurais

Apenas em março, foram 56.043 novas usinas instaladas, com adição de 584,36 MW (megawatts) de potência. Do total de usinas instaladas em março, 55.707 foram sistemas solares fotovoltaicos, o que representa 99,4% das novas conexões no período. Também foram conectadas uma usina eólica e uma termelétrica a biogás de resíduos sólidos urbanos.

SÃO PAULO LIDERA

O estado de São Paulo se destacou no período, liderando tanto em número de novas usinas quanto em potência agregada. Foram 31.616 sistemas instalados, totalizando 273,88 MW no trimestre.

Em potência, Goiás aparece na 2ª colocação, com 223,29 MW, seguido por Minas Gerais, com 205,52 MW. Já em número de instalações, Minas ficou em 2º lugar, com 16.793 novas usinas, e o Mato Grosso veio na sequência, com 14.864 unidades.

PERFIL

De acordo com o painel da Aneel, o Brasil conta com 3,40 milhões de sistemas de micro e minigeração distribuída conectados à rede elétrica, somando 38,44 GW de potência instalada.

A maior parte das usinas está em residências, que representam 80% do total (2,7 milhões de unidades). O setor comercial responde por 10% (340.800), enquanto a classe rural tem 8,6% (292.700).


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