Crianças e MST vão à Câmara visitar Glauber Braga; assista

Crianças e MST vão à Câmara visitar Glauber Braga; assista


O ministro Márcio Macêdo e a deputada Sâmia Bomfim também estavam presentes; o deputado está há mais de 100 horas em jejum

Um grupo de crianças e integrantes de movimentos sociais, como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), visitaram o deputado Glauber Braga (Psol-RJ) neste domingo (13.abr.2025). O grupo chegou clamando “Glauber, fica” e depois leu um poema. 

O ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, também participou do ato junto a familiares do deputado, como a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP), que é casada com Glauber Braga.

Assista (2min42s):

A assessoria do deputado informou que neste domingo (13.abr), até as 10h, o deputado tomou 2 copos de soro e 3 de água. Uma equipe médica avalia o deputado 2 vezes por dia. Glauber perdeu mais de 3 kg desde que começou a greve de fome. Neste domingo (13.abr), o deputado está com 88,2 kg. Leia a íntegra da nota (PDF – 53 kB).

“Essas visitas dos ministros são muito importantes para dar visibilidade à perseguição política que está acontecendo aqui na Câmara dos Deputados com esse processo de cassação”, afirmou Glauber no texto divulgado. 

O deputado está fazendo jejum e quarentena na Casa Baixa desde 4ª feira (9.abr), quando o Conselho de Ética aprovou o parecer que recomenda a cassação do seu mandato por 13 votos a 5. O psolista diz que manterá a greve até o plenário da Câmara decidir sobre a cassação.

ENTENDA O CASO

O congressista responde a um processo por agredir, em abril de 2024, o youtuber Gabriel Costenaro, integrante do MBL (Movimento Brasil Livre). Na ocasião, o deputado disse que havia sido provocado e, por isso, se sentiu intimidado pelo ativista.

Gabriel, por sua vez, afirmou que foi abordado por Glauber enquanto almoçava e, então, o expulsou aos pontapés da Câmara dos Deputados. Depois do episódio, o Novo enviou à Mesa da Câmara o pedido de cassação do mandato do carioca, que foi encaminhado pelo então presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP-AL), ao Conselho de Ética.

O congressista declarou repetidas vezes que o relatório a favor de sua cassação, do relator Paulo Magalhães (PSD-BA), é resultado de uma negociação com Lira, que o psolista acusa de persegui-lo.

Glauber Braga e seu partido foram responsáveis por iniciar a ação judicial que fez o STF (Supremo Tribunal Federal) travar a destinação de emendas, em 2024. Na oportunidade, o congressista disse que Lira “sequestra” o Orçamento com a execução de emendas de congressistas.

O Conselho de Ética da Câmara aprovou o pedido de cassação por 13 votos a 5. Essa aprovação, no entanto, não resulta na perda imediata do mandato. Braga pode entrar com um recurso para que a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) analise o parecer, antes de ser votado no plenário.

Caso vá a plenário, o processo precisa de ao menos 257 votos favoráveis para confirmar a cassação.


Leia mais:





Source link