O porta-voz da PMDF separou dicas valiosas para os leitores do portal LeoDias não caírem em furadas e não serem enganados por deepfakes com celebridades. Confira na íntegra!
Cuidado com o que você vê e ouve online! A deepfake, que usa IA (inteligência artificial) para manipular rostos e vozes de famosos em vídeos e áudios super convincentes, está sendo usada em massa para espalhar anúncios e campanhas falsas. Para te dar uma ajudinha e proteger nesse mundo digital, o portal LeoDias trocou uma ideia com o Major Raphael Broocke, porta-voz da PMDF, que compartilhou dicas de segurança essenciais para você não virar vítima desse golpe. Paolla Oliveira, Fátima Bernardes, Virginia Fonseca e Ana Maria Braga são algumas das celebridades que já tiveram suas imagens usadas por criminosos para enganar a população.
Segundo Raphael, para evitar ser vítima ou contribuir com a disseminação de conteúdos falsos, é preciso observar o comportamento habitual da pessoa retratada. Se o conteúdo apresentar falas fora de contexto, linguagem incomum ou atitudes estranhas, pode ser um indício de manipulação por IA. Desconfie de vídeos com depoimentos ou revelações que surgem sem contexto ou sem uma fonte confiável. Muitos desses materiais são criados com inteligência artificial para enganar ou difamar.
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Virginia FonsecaDivulgação/SBT
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Paolla Oliveira vive Helena em Vale TudoReprodução: Instagram
Foto: Globo
Eliana esteve no casamento da apresentadora Ana Maria Braga com o jornalista Fábio ArrudaReprodução Instagram
Conforme dito pela autoridade, é necessário prestar atenção à velocidade de circulação. Conteúdos “fabricados” costumam se espalhar rapidamente e vêm acompanhados de comentários sensacionalistas ou polarizados, um possível sinal de campanha coordenada de desinformação. Cuidado com mensagens emocionalmente apelativas. Ameaças, promessas irreais ou linguagem excessivamente dramática geralmente são estratégias para manipular e enganar. Mantenha o senso crítico e cheque as informações em fontes confiáveis.
Em casos suspeitos, busque confirmação em veículos de imprensa, sites institucionais ou perfis verificados. A ausência de qualquer repercussão pode indicar que o conteúdo é falso. Broocke bateu o martelo ao aconselhar que não se deve acreditar em promessas milagrosas. Ganhos fáceis, promoções inacreditáveis e oportunidades “imperdíveis” devem ser vistos com desconfiança. Se algo parece bom demais para ser verdade, provavelmente é um golpe.
Não compartilhe conteúdos sem verificação, pois isso ajuda a conter a propagação de golpes e a proteger outras pessoas. Por fim, analise a qualidade dos vídeos, já que as manipulações com IA muitas vezes apresentam falhas na sincronização labial, movimentos faciais artificiais ou som desalinhado com as expressões. Esses são sinais visíveis de que o conteúdo pode ter sido alterado. A propagação de conteúdos falsos representa uma ameaça à segurança da informação. Fique atento e adote sempre uma postura crítica diante do que circula nas redes.
