Caso aconteceu nesta sexta-feira (11/4) no cruzamento entre Avenida Brigadeiro Luís Antônio e Paulista
A manhã desta desta sexta-feira (11/4) começou em clima de violência na Capital de São Paulo. Um rapaz identificado como Sidney Gustavo da Silva conversou com a reportagem do portal LeoDias sobre o episódio que viveu: ele levou quatro facadas de um senhor no cruzamento entre a Avenida Brigadeiro Luís Antônio e Paulista. O ataque aconteceu quando o rapaz desembarcou do ônibus, o mesmo que o senhor estava.
Tudo começou quando uma mulher não identificada encostou a bolsa no senhor que agrediu Sidney. Como o rapaz contou à reportagem do portal LeoDias, irritado, o homem começou um bate-boca com a mulher, que iniciou uma conversa com o rapaz. “Eu estava de fone de ouvido e falei para ela deixar para lá, porque pessoas assim a gente deixa falando sozinho. Ele falou: ‘Ah, e você, seu viado, tá falando do quê?’. Eu perguntei quem ele era para dirigir essa palavra a mim e então ele disse que eu ia ‘conhecer’ ele”, relatou Sidney, que é atendente de uma banca de jornal em frente ao Hospital Nove de Julho.
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Quando Sidney conversava com um amigo por vídeo chamada, ele atravessava a rua e o senhor apareceu correndo: “Ele falou para eu parar e me empurrou. E disse: ‘Eu não falei que eu ia te mostrar quem eu era?’. Ele me deu um murro na cara e na hora que isso aconteceu, dei outro na cara dele. Trocamos socos no chão e aí foi que ele tirou a mão do bolso e passou um abridor de lata no meu pescoço. Na hora que vi que cortou pedi socorro”, contou o rapaz.
Sidney recebeu ajuda de uma testemunha que viu o acontecido. Os dois mais uma vez voltaram a brigar e, neste momento, outro homem tirou os objetos da mão do agressor. “Depois disso, ele pegou novamente o ônibus pra Praça da Sé, o primeiro que sai, às 4h20. Eu queria colocar ele atrás das grades porque é uma tentativa de homicídio e homofobia”, relatou a vítima, que ainda afirmou que tem testemunhas para ajudá-lo.
Perguntado se a polícia foi chamada e sabe do ocorrido, bem como se o agressor foi identificado, Sidney contou que a cobradora do ônibus avisou que ligaria para as autoridades para resolver o problema, mas que isso não aconteceu. O homem está, portanto, foragido.
O rapaz de 24 anos está bem e recebeu atendimento médico. Ele contou ainda que foi trabalhar e sua patroa o mandou ir na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vergueiro. Lá, ele recebeu pontos e medicações.
A reportagem do portal LeoDias tenta contato com a Polícia Civil de São Paulo para mais informações e aguarda retorno.