Trump assina decreto para aumentar produção de carvão nos EUA

Trump assina decreto para aumentar produção de carvão nos EUA


Medida busca enfrentar a crise energética e reativar a indústria carvoeira, que perdeu quase metade dos empregos na última década 

EFE/EPA/ALEXANDER DRAGO / PISCINA
Trump
WASHINGTON (Estados Unidos), 31/03/2025.- O presidente dos EUA, Donald Trump, participa da assinatura de uma ordem executiva no Salão Oval da Casa Branca em Washington, DC, EUA, em 31 de março de 2025. A ordem orienta a Comissão Federal de Comércio a trabalhar com o Departamento de Justiça para garantir que as leis de concorrência sejam aplicadas na indústria de shows e entretenimento, e pressiona as autoridades estaduais de proteção ao consumidor a fazerem a aplicação. EFE/EPA/ALEXANDER DRAGO / PISCINA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou recentemente uma ordem executiva com o objetivo de aumentar a produção de carvão no país. Esta medida é parte de sua estratégia para enfrentar a crise energética que ele declarou ao assumir o mandato. A indústria carvoeira, que já foi um pilar da economia americana, perdeu quase metade dos empregos nos últimos dez anos. No passado, o carvão era responsável por 50% da produção de energia elétrica nos EUA, mas atualmente representa apenas 20%. Para reverter essa tendência, a decisão de Trump inclui a autorização de empréstimos de 200 bilhões de dólares para empresas do setor, com o objetivo de restabelecer a produção de carvão.

A demanda por energia nos Estados Unidos está em alta, impulsionada por novas tecnologias como carros elétricos, criptomoedas e inteligência artificial, que consomem grandes quantidades de energia. No entanto, a reativação das usinas termoelétricas, que são mais poluentes do que outras fontes de energia, levanta preocupações ambientais significativas. Trump, que retirou os EUA do Acordo de Paris em seu primeiro mandato e novamente após retornar à Casa Branca, não prioriza compromissos climáticos. Em vez disso, ele foca em tornar a indústria americana mais competitiva, mesmo que isso signifique um retrocesso nas políticas ambientais.

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A decisão de Trump enfrenta desafios significativos, especialmente devido à crescente competitividade das fontes de energia limpas e renováveis. A promessa de campanha do presidente reflete sua visão nacionalista e isolacionista, que resiste a pautas ambientalistas. Especialistas acreditam que a iniciativa encontrará resistência tanto no Congresso quanto entre os ambientalistas, mas Trump parece determinado a seguir adiante. Ele busca alternativas para fortalecer a indústria e o setor produtivo dos EUA em um contexto econômico desafiador, onde a independência energética é vista como uma prioridade.

*Com informações de Fabrizio Neitzke

*Reportagem produzida com auxílio de IA





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