Greve geral na Argentina: trabalhadores protestam contra políticas de ajuste fiscal de Milei

Greve geral na Argentina: trabalhadores protestam contra políticas de ajuste fiscal de Milei


Mobilização é organizada pelas principais centrais sindicais do país e começou com protestos em frente ao Congresso Nacional

TOMAS CUESTA/AFPProtestos Argentina
This aerial view shows a protest of pensioners and union members against the government of Argentina’s President Javier Milei in front of the National Congress in Buenos Aires on April 9, 2025. The International Monetary Fund on the eve announced it had reached a preliminary agreement with Argentina on a $20 billion four-year loan arrangement to support a “comprehensive economic program.” Milei’s government had earlier announced that Argentina — the IMF’s biggest debtor by far — was in talks over the new loan, which comes on top of the $44 billion it already owes. (Photo by TOMAS CUESTA / AFP)

A Argentina se prepara para uma greve geral de 24 horas em resposta às políticas de ajuste fiscal implementadas pelo presidente Javier Milei. A mobilização, que é organizada pelas principais centrais sindicais do país, teve início com protestos em frente ao Congresso Nacional e está programada para começar à meia-noite de quinta-feira (10). Os manifestantes levantam diversas bandeiras, incluindo a defesa de salários justos, direitos dos aposentados, proteção da indústria nacional, retomada de obras públicas e um plano nacional de emprego. Além disso, eles exigem o fim da repressão às manifestações sociais, alegando que suas liberdades e direitos estão sendo desrespeitados, e criticam a falta de diálogo do governo.

A greve é coordenada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), pela Central de Trabalhadores da Argentina Autônoma (CTA-A) e pela Central de Trabalhadores e Trabalhadoras da Argentina (CTA-T). Este movimento representa a terceira paralisação conjunta das três centrais, demonstrando a união da classe trabalhadora em torno de suas reivindicações.

Hugo Godoy, secretário-geral da CTA Autônoma, destacou que a mobilização reflete a determinação dos trabalhadores em conter as políticas do governo Milei. Em contrapartida, o presidente compartilhou uma declaração do ministro da Desregulação e Transformação do Estado, Federico Adolfo Sturzenegger, que minimizou a importância da greve, classificando-a como uma “tentativa de extorsão” por parte dos sindicatos.

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Em meio a esse cenário de tensão social, o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou um novo acordo com as autoridades argentinas, que envolve um empréstimo de US$ 20 bilhões. No entanto, a liberação desse recurso depende da aprovação do Conselho Executivo do FMI. O objetivo do acordo é estabilizar a economia da Argentina e apoiar reformas que busquem consolidar a estabilidade macroeconômica, além de promover um crescimento sustentável.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Publicado por Nátaly Tenório 





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