Ao Portal LeoDias, Éricka Lobo revela que a grife francesa se opôs ao nome escolhido pela empresária para sua loja de roupas
Após juntar anos de experiência no varejo e como influenciadora nas redes sociais, Éricka Lobo decidiu dar o pontapé em sua própria loja de roupas femininas. Meses depois, no entanto, ela recebeu uma contestação ao nome de sua marca: de ninguém mais, ninguém menos, que a grife francesa Chanel.
“Depois que entrei com o pedido de registro da marca, recebi a notificação de que alguém tinha entrado com uma oposição ao nome. E quando li, vi que tinha sido feito pelo advogado da Chanel”, lembrou ao Portal LeoDias.
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A contestação foi feita pelo Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (Inpi), responsável por gerir nomes de marcas e empresas, patentes e outros bens ligados à propriedade intelectual.
A Chanel se opôs ao nome escolhido pela empresária brasileira há cerca de cinco meses.
Ao Inpi, a grife afirma que o nome da marca de Éricka, “Camélia Brand”, fere a propriedade intelectual da empresa francesa, que desde 2007 tem o registro do nome “Camélia” no setor de vestuários.
A empresária estava ciente que a flor já era usada pela Chanel, e por isso evitou ao máximo trazer quaisquer elementos que pudessem confundir as duas marcas.
Desde janeiro, Éricka teve que encerrar as atividades de sua loja devido a disputa, que caso seja favorável a grife, jogará meses de trabalho por água a baixo.
“Estamos aguardando a análise de mérito, que vai dizer se vão ou não me conceder o registro de marca. Dá muito trabalho pensar em toda uma identidade visual e conceito da marca; e se perder vou ter que criar tudo do zero”, desabafou.
O Portal LeoDias buscou contato com os representantes legais da Chanel no Brasil, mas não teve retorno até o fechamento da matéria. O espaço seria atualizado em manifestações futuras,