Ex-BBB abriu o coração ao contar sobre namoro de um ano com vários sinais abusivos
Atenção: a matéria a seguir traz conteúdos sensíveis e pode ocasionar gatilhos sobre estupro, violência contra a mulher e violência doméstica. Caso você seja vítima deste tipo de violência ou conheça alguém que passe ou já passou por isso, procure ajuda e denuncie. Ligue para o 180.
Aline Patriarca recém voltou a Bahia após a participação no Big Brother Brasil 25 (BBB25) e chocou os fãs ao revelar a revista Extra que viveu mais de um ano em um relacionamento abusivo antes de ser a “leoa” da edição.
“Eu já entrei sendo leoa. Mas tive um gatilho que me despertou para essa percepção. Tive um relacionamento abusivo”, lembrou Aline.
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Durante a edição, Aline foi marcada pelo posicionamento forte e pela atitude da rainha da savana. Mas a ex-BBB conta que precisou de muito apoio até conquistar essa autoestima.
“Demorei para entender que aquilo estava acontecendo. A gente se questiona. Por vezes, se coloca num lugar de submissão. Quando percebi isso, falei: ‘Não vou permanecer aqui, eu mereço mais que isso’”, confessou Aline.
Muitas mulheres, no entanto, demoram mais que um ano para finalmente se libertar de relacionamentos tóxicos e abusivos.
Ao Portal LeoDias, a psicóloga Andressa Taketa explica que, em muitos casos, mulheres acabam cedendo aos companheiros na esperança que eles possam melhorar.
“Em um relacionamento abusivo, não há espaço para diálogo, afeto e reconstrução. Apenas um lado cede, adoece e tenta manter a relação. O outro exerce controle por meio de manipulação emocional, críticas constantes, chantagens, intimidação e inversão de culpa”, elucida.
Para Taketa, o essencial para sair e se proteger de um relacionamento como estes é o autoconhecimento e o autocuidado.
As mulheres em situações como essas, no entanto, não conseguem dar esse primeiro passo sozinhas, e por isso a intervenção dos familiares e amigos é essencial.
A própria Aline Patriarca lembrou que foi seu pai quem a incentivou e deu apoio para conquistar esse lugar de empodeiramento.
“Fica atento a sinais como mudanças significativas de comportamento, isolamento progressivo de amigos e familiares, e diminuição da autoconfiança”, alerta.
“Outros sinais incluem justificativa frequentes para comportamentos inadequados do parceiro, cancelamentos frequentes de compromissos, e explicações improváveis para lesões físicas”, completa a profissional.