Estudo indica que Copa do Mundo e Mundial de clubes nos EUA em 2025 e 2026 criarão 290 mil empregos no país
A Fifa e a OMC (Organização Mundial do Comércio) divulgaram na 5ª feira (3.abr.2025) 2 estudos que projetam que o Mundial de Clubes de 2025 e a Copa do Mundo de 2026 adicionarão US$ 62 bilhões para o PIB (Produto Interno Bruto) global. A análise foi realizada pela OE (Open Economics), órgão independente de análises econômicas.
O estudo indica que a Copa do Mundo Fifa de 2026 deve atrair cerca de 6,5 milhões de espectadores, com um potencial de produzir até US$ 40,9 bilhões no PIB global. Estima-se que o evento forneça US$ 8,28 bilhões em benefícios sociais e apoie a criação de quase 824 mil empregos equivalentes em FTE (Tempo Integral) ao redor do mundo. Eis a íntegra em inglês (PDF – 1.292 kB).
Nos Estados Unidos, a expectativa é de criação de 185 mil empregos FTE, com US$ 30,5 bilhões em produção bruta e US$ 17,2 bilhões em PIB.
O Mundial de clubes de 2025, por sua vez, deve atrair um público total de 3,7 milhões, incluindo fãs locais e internacionais, nas 11 cidades-sede dos Estados Unidos. Projeta-se que o torneio possa arrecadar até US$ 21,1 bilhões em PIB global, com US$ 9,6 bilhões produzidos nos Estados Unidos. Eis a íntegra em inglês (PDF – 1.504 kB).
Espera-se que o evento arrecade US$ 17,1 bilhões em receita bruta e desbloqueie US$ 3,36 bilhões em benefícios sociais nos Estados Unidos, apoiando a criação de aproximadamente 105 mil empregos.
Metodologia
A análise adota tanto a metodologia de Análise de Impacto quanto a metodologia de Sroi (Retorno Social sobre Investimento) alinhadas com as diretrizes da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), para avaliar o valor criado em relação aos investimentos feitos.
Esta metodologia incorpora o engajamento das partes interessadas, mapeamento de resultados, monetização e desconto de benefícios futuros. Para fornecer um quadro abrangente, a análise de impacto socioeconômico usa uma matriz de contabilidade social interpaíses (SAM) com uma divisão em 45 setores produtivos e 76 países diferentes. A mesma metodologia foi aplicada em ambos os relatórios. Os dados principais compreendem benchmarks internacionais de organizações como Banco Mundial, OCDE, Ilostat, Unece, OMC e OMT.
