Filho de Bolsonaro era alvo de processo do Santander, encerrado após acordo para quitar R$ 409 mil junto ao banco
A Justiça do Distrito Federal encerrou na 3ª feira (1º.abr.2025) um processo movido pelo banco Santander contra o vereador em Balneário Camboriú Jair Renan Bolsonaro (PL-SC) por uma dívida contraída com a instituição. As informações são da coluna de Bela Megale, no jornal O Globo.
No início de março deste ano, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) firmou um acordo com o banco para pagar R$ 409 mil. Diante disso, a 1ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais e Conflitos Arbitrais de Brasília arquivou a ação.
O valor da dívida do vereador já estava em R$ 433.360,31, mas, pelo acordo, Jair Renan deve pagar R$ 409.542,14.
O Santander chegou a pedir na Justiça, em maio e em agosto de 2024, uma investigação sobre os ativos financeiros do filho do ex-presidente para confiscar os seus bens. A solicitação se deu depois de várias tentativas de intimar Jair Renan a pagar uma dívida que, até então, era de R$ 360 mil.
Ao divulgar a lista de bens declarados à Justiça Eleitoral para lançar sua candidatura ao cargo de vereador em Balneário Camboriú, os bens de Jair Renan somavam um total de R$ 46.069,79.
Em março do ano passado, o advogado de Jair Renan afirmou em nota ao Poder360 que “Jair Renan está sofrendo as consequências após ser vítima de um estelionatário conhecido pela polícia e pela Justiça”.
“O banco vai atrás da dívida, sem se importar a razão. Tudo será esclarecido a tempo e modo”, disse.
A dívida, inicialmente de R$ 291 mil, foi contraída pela RB Eventos e Mídia, empresa do filho 04 de Bolsonaro já baixada junto à Receita Federal em agosto de 2023.
A RB, cujo principal ramo de atuação era a organização de feiras, congressos, exposições e festas, também foi inicialmente citada no processo, mas, depois, o requerente desistiu de incluí-la na ação.
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