Val Kilmer, um dos rostos mais marcantes do cinema dos anos 1980 e 1990, morreu nesta terça-feira, 1º de abril, aos 65 anos. A causa foi uma pneumonia, segundo informou sua filha, Mercedes Kilmer, ao jornal The New York Times.
O ator vinha lidando com complicações de saúde desde 2014, quando recebeu o diagnóstico de câncer na garganta. Desde então, enfrentou um longo tratamento com sessões de quimioterapia, radioterapia e, mais tarde, uma traqueostomia, que impactou diretamente sua fala. Apesar dos desafios, Kilmer sempre demonstrou otimismo, apoiando-se na fé e na doutrina da Ciência Cristã durante sua jornada.
Dos anos dourados aos desafios recentes
Kilmer brilhou em Hollywood com atuações emblemáticas. Interpretou o cantor Jim Morrison em “The Doors – O Filme” (1991), conquistou fãs como o gelado e competitivo Tom “Iceman” Kazansky em “Top Gun – Ases Indomáveis” (1986) e assumiu o manto do Cavaleiro das Trevas em “Batman Forever” (1995).
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Seu último trabalho no cinema foi justamente em “Top Gun: Maverick” (2022), ao lado de Tom Cruise, retomando o papel de Iceman. Em entrevista na época, Val contou como foi reviver a parceria com Cruise: “Foi absolutamente emocionante. Eu realmente fiquei surpreso. Tom estava vestindo sua jaqueta, a original do primeiro filme. Foi muito emocionante. Não quero dar nenhum spoiler, mas entre as tomadas Tom e eu rimos como se estivéssemos no ensino médio”.
Vida além das telas
Em 2020, durante uma participação no Good Morning America, Kilmer falou sobre a vida com traqueostomia. Mesmo diante das dificuldades respiratórias, ele mantinha o bom humor: “Me sinto melhor do que pareço, me sinto maravilhoso. Fui diagnosticado, mas sarei rapidamente”, afirmou. Quando questionado sobre o que mais sentia falta, foi direto: “Saudades de ter voz! De não rir como um pirata”.
Val Kilmer deixa um legado que atravessa gerações e permanece vivo na memória dos fãs. Com personagens marcantes e uma trajetória corajosa, o ator se despede como uma das figuras mais emblemáticas do entretenimento.
