Partido apoiou a eleição do presidente Lula, mas o presidente da sigla, deputado Paulinho da Força (SP), tem dado sinais de afastamento com críticas à gestão petista

O PL (projeto de lei) da anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro será a prioridade das conversas do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), com os líderes de outras legendas da Casa nesta semana.
O PL (Partido Liberal), do ex-presidente Jair Bolsonaro, é o maior interessado pelo projeto. Na semana anterior, a legenda fez uma “obstrução parcial” em retaliação à admissão da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) pelo STF (Supremo Tribunal Federal) contra Bolsonaro e outros 7, que viraram réus por tentativa de golpe de Estado. Em conversa com o titular desta coluna, o presidente do Solidariedade, deputado federal Paulinho da Força, confirmou que o Solidariedade não deverá apoiar o projeto. “Não vamos apoiar. Solidariedade não vai apoiar esse projeto”, disse Paulinho da Força.

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A oposição ainda tentava o apoio do Solidariedade. O partido apoiou a eleição do presidente Lula, mas o presidente da sigla, deputado Paulinho da Força (SP), tem dado sinais de afastamento com críticas à gestão petista. O presidente Hugo Motta tem sido pressionado pela pautação do texto desde o início do ano legislativo, em fevereiro. O líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirma que outros 8 líderes de partidos já se comprometeram a apoiar o texto. Segundo ele, as legendas que apoiam o PL da anistia são: PL; União Brasil; Progressistas; Republicanos; PSD; Podemos; Novo; PSDB. Juntas, as siglas contabilizam 322 deputados. Se isso for confirmado, Sóstenes vai apresentar na 5ª feira (3 abr) o requerimento para que o texto seja votado com urgência na Câmara.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.