Erika Hilton celebra cotas para pessoas trans na Unicamp

Erika Hilton celebra cotas para pessoas trans na Unicamp


Deputada deu os parabéns ao GT pela proposta; Unicamp oferecerá até 2 vagas para pessoas trans nas novas turmas via Enem

A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas-SP) aprovou, nesta 3ª feira (1º. abr. 2025), cotas para pessoas trans nos cursos da instituição. A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) celebrou a decisão em seu perfil oficial no X e detalhou a aprovação. “Fico extremamente orgulhosa dessa vitória da educação pública, da comunidade estudantil, da população trans e da própria Unicamp”, afirmou.

Erika deu os parabéns aos envolvidos na conquista. “O GT (Grupo de Trabalho) que apresentou a proposta, o Núcleo de Consciência Trans da Unicamp, os movimentos estudantis, o Conselho Universitário, que aprovou as cotas por unanimidade, e tantas pessoas incríveis que fizeram parte dessa luta”.

Segundo a congressista serão oferecidos por meio do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio):  

  • 1 ou 2 vagas para estudantes trans;
  • turmas de até 30 estudantes reservam 1 vaga, acima de 30, 2 vagas;
  • vagas podem ser regulares ou adicionais, sem afetar a concorrência ampla;  
  • se uma vaga for regular, ela será subtraída das vagas de ampla concorrência; se for adicional, não altera o número total de vagas;
  • ingressantes trans só utilizarão a vaga reservada se realmente necessitarem, se não, a vaga será mantida para o próximo trans da lista; 
  • a Unicamp implementou um sistema para validar as identidades trans, garantindo que as vagas sejam preenchidas por quem realmente tem direito; 
  • a universidade alinhou as reservas de vagas para pessoas trans com as cotas para alunos de escolas públicas, negros, indígenas e com deficiência, para garantir a inclusão e o correto funcionamento de todas as cotas. 

Erika Hilton ainda falou sobre sua visita a universidade na semana passada e participou da “movimentação em prol da aprovação das cotas trans”. A deputada declarou que está “extremamente orgulhosa dessa vitória da educação pública, da comunidade estudantil, da população trans e da própria Unicamp”.

A proposta foi apresentada pelo GT do Núcleo de Consciência Trans da universidade junto a movimentos estudantis. A decisão de aprovar a reserva de vagas a pessoas trans foi por unanimidade do Conselho Universitário.

“Com o movimento organizado, a greve estudantil, em conjunto com funcionários, docentes e trabalhadores e a partir do Grupo de Trabalho, aprovamos a política de cotas e seguiremos lutando para permanecer na universidade”, anunciou o Núcleo. Eles declararam também que a Unicamp se torna, assim, a 1ª universidade de São Paulo a “aprovar cotas para as pessoas trans, travestis e não-bináries”.
 





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