O rapper mais polêmico da atualidade trouxe à tona questões pessoais e se defendeu na revista eletrônica da Record. Confira!
Oruam, um dos rappers mais polêmicos da atualidade, concedeu uma entrevista exclusiva para Roberto Cabrini na tela da Record. O músico expôs tudo o que pensa sobre as últimas confusões envolvendo o seu nome e também negou que faça apologia ao crime em suas canções. Durante o bate-papo exibido no “Domingo Espetacular”, no último domingo (30/3), o carioca aproveitou para refletir quais mudanças e melhorias precisa que aconteçam em sua vida.
“Você faz apologia ao crime?”, indagou Cabrini. Oruam então respondeu ao jornalista, sem papas na língua: “Não, eu canto a realidade. Para mim, não existe apologia ao crime. O que é apologia ao crime para você?”. Roberto não pensou duas vezes e bateu o martelo, confrontando o convidado: “É você incentivar pessoas a cometerem o crime”. Pronto! Uma sabatina se iniciou e o intérprete continuou: “Mas incentivar a pessoa a cometer o crime, você fala que é o quê? Isso é falar para uma pessoa matar e, em nenhum momento, eu nunca falei para uma pessoa matar. Eu nunca falei para uma pessoa roubar. Não, isso que é incentivar o crime! Eu falar de arma, eles colocam como apologia”, disparou o rapper.
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“Eu tenho que ser mais homem mesmo e parar de levar a vida na brincadeira, sabe? Porque eu fazer besteira, chefe, para mim, não estou nem aí, não. Papo reto! Eu sou novo. Essas besteiras de derrapar (o carro), essas coisas, de ser polêmico e a única responsabilidade que eu carrego é com os meus fãs. É tomar cuidado, lógico, chefe! Eu tenho que parar de ser só moleque mesmo e levar a vida a sério. Enquanto tiver uma criança na favela, olhando para o crime e gostando daquilo, está todo mundo perdendo, chefe”, finalizou Oruam.
A relação com o pai, Marcinho VP, que está detido foi pauta no diálogo sincerão: “Eles dizem que ele é o líder, mas, na verdade, ele nem é, o meu pai foi preso e ele tinha 19, 20 anos. Não tem como ele, com 20 anos, ser esse monstro que a sociedade quer, entendeu, chefe? Ele foi um ótimo pai, um exemplo de pai para mim. E tipo, foi o meu tudo… Ele tentou esconder a gente o tempo todo da favela, sabe? Ele tentou esconder e tirar a gente do morro, para tentar que a gente não olhasse, não visse aquilo ali e quisesse aquilo ali para a gente”.