Cinco mulheres que acusam Mohamed al-Fayed de violências, incluindo agressões sexuais, iniciaram um processo civil para obter indenização a partir da herança do bilionário. Ela era pai de Diddy al-Fayed, que morreu no mesmo acidente fatal que a princesa, em 31 de agosto de 1997.
O ex-proprietário da Harrods faleceu em 2023, mas as acusações contra ele ganharam força após um documentário da BBC detalhar os relatos das supostas vítimas.
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De acordo com o escritório de advocacia Leigh Day, que representa as denunciantes, foram enviadas “cartas de solicitação em nome de cinco mulheres que trabalharam como babás e comissárias para al-Fayed entre 1995 e 2012”. A iniciativa marca “a primeira etapa formal de um procedimento judicial por danos e interesses”. Além da indenização, elas exigem uma investigação pública.
De acordo com o comunicado, as denunciantes foram funcionárias da companhia aérea Fayair ou de outras empresas do magnata e afirmam ter sofrido “graves violências sexuais, assédio e maus-tratos”. A nota também menciona “violências verbais” e “ameaças”.
Advogados cobram responsabilidade
O advogado Richard Meeran enfatizou sobretudo a gravidade das acusações e a necessidade de responsabilização do espólio do bilionário. “Iniciamos este procedimento em nome de nossas clientes, que foram vítimas de violências por parte de al-Fayed quando trabalhavam para ele ou para outras empresas fora da Harrods”, disse ele, primeiramente.
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Meeran também ressaltou em seguida que “é importante que sua sucessão (que inclui pessoas físicas e jurídicas) seja considerada responsável pelos abusos generalizados que ele cometeu contra pessoas que nunca trabalharam na famosa loja”.
Aumento de denunciantes contra Mohamed al-Fayed
As acusações contra al-Fayed cresceram exponencialmente desde a exibição do documentário da BBC. A produção trouxe depoimentos detalhados sobre os supostos abusos praticados pelo bilionário. Após a transmissão, a polícia de Londres informou que recebeu mais de 90 novas acusações contra ele. De acordo com a agência de notícias britânica PA, o número já ultrapassaria 100.
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A ação civil das cinco mulheres representa um marco no caso e pode abrir precedentes para outras vítimas buscarem justiça. Agora, a Justiça britânica precisará decidir se a herança bilionária de Mohamed al-Fayed será utilizada para indenizar as denunciantes.
