Lembrar para não repetir, diz STF sobre os 61 anos da ditadura

Lembrar para não repetir, diz STF sobre os 61 anos da ditadura


Declaração se dá uma semana depois de o STF aceitar denúncia contra Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado em 2022

O STF (Supremo Tribunal Federal) se manifestou sobre os 61 anos do golpe militar, completados nesta 2ª feira (31.mar.2025), que iniciou a ditadura no Brasil, de 1964 a 1985. No perfil oficial do Supremo no Instagram foi postado: “31 de março de 1964: Lembrar para que nunca mais se repita. Hoje e sempre, celebre a democracia e a Constituição Cidadã”.

A afirmação vem 1 semana depois da 1ª Turma do STF aceitar a denúncia da PGR (Procuradoria Geral da República) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 7 pessoas por tentativa de golpe de Estado em 2022.

A Corte afirmou que durante os 21 anos de ditadura “direitos fundamentais foram comprometidos”. A ditadura terminou em março de 1985, quando José Sarney tomou posse como presidente da República. Ele era vice de Tancredo Neves (1910-1985), que morreu antes de assumir.

O Supremo reforçou a participação popular e a criação da Assembleia Constituinte de 1988, que resultou na promulgação da Constituição Cidadã, restabelecendo as garantias individuais, a separação dos Poderes e, principalmente, o Estado democrático de Direito.

O ministro do STF Gilmar Mendes também se manifestou nas redes sociais sobre os 61 anos do golpe militar. Formado em Direito pela UNB (Universidade de Brasília), o ministro relembrou a época de estudante durante a ditadura. “Vi a universidade ser invadida por militares e os direitos fundamentais serem comprometidos”, afirmou em seu perfil oficial no X.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também publicou em suas redes sociais um texto alusivo ao aniversário do golpe cívico-militar. Nesta 2ª feira, o petista disse ser impossível um país mais justo fora da democracia. Em 2024, porém, quando a efeméride completou 60 anos, o governo Lula decidiu ignorar o fato 

 





Source link