Operação da Abin teria sido planejada durante a gestão Bolsonaro, mas executada pela atual administração federal; objetivo era obter informações sobre a usina de Itaipu

“O governo do Presidente Lula desmente categoricamente qualquer envolvimento em ação de inteligência, noticiada hoje, contra o Paraguai, país membro do Mercosul com o qual o Brasil mantém relações históricas e uma estreita parceria. A citada operação foi autorizada pelo governo anterior, em junho de 2022, e tornada sem efeito pelo diretor interino da ABIN em 27 de março de 2023, tão logo a atual gestão tomou conhecimento do fato”, diz nota divulgada pelo governo federal.
O planejamento da operação de espionagem teve início ainda na gestão da agência durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas a ação foi executada com a autorização do atual diretor da Abin de Lula, Luiz Fernando Corrêa, segundo a notícia. A ação invadiu computadores para obter informações sigilosas relacionadas à negociação de tarifas da usina hidrelétrica de Itaipu. A Polícia Federal apura agora se a operação hacker contra o governo do Paraguai teve caráter ilegal.

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De acordo com a gestão, o atual diretor-geral da Abin encontrava-se, naquele momento, em processo de aprovação de seu nome no Senado, e somente assumiu o cargo em 29 de maio de 2023. “O governo do Presidente Lula reitera seu compromisso com o respeito e o diálogo transparente como elementos fundamentais nas relações diplomáticas com o Paraguai e com todos seus parceiros na região e no mundo.”
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Nátaly Tenório