Exército israelense exige que palestinos deixem Rafah, no sul da Faixa de Gaza

Exército israelense exige que palestinos deixem Rafah, no sul da Faixa de Gaza


Israel prometeu intensificar suas operações militares até que o grupo Hamas libere os 59 reféns restantes que detém

Eyad Baba/AFPUm homem palestino passa por um prédio destruído em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 26 de maio
Exército de Israel ordena a retirada de milhares de palestinos de Rafah, no sul de Gaza

O exército de Israel ordenou que a maior parte de Rafah, cidade palestina localizada no sul da Faixa de Gaza, seja desocupada nesta segunda-feira (31). O ato indica a possibilidade de uma nova operação terrestre na região.

Israel encerrou o cessar-fogo contra o grupo terrorista Hamas no início de março, reiniciando os ataques aéreos e também por terra. Todos os suprimentos de comida, combustível, remédios e ajuda humanitária foram cortados para os cerca de 2 milhões de palestinos do território para pressionar o Hamas a aceitar mudanças no acordo de trégua. O país prometeu intensificar suas operações militares até que o grupo terrorista libere os 59 reféns restantes que detém – dos quais se acredita estarem vivos 24. Israel também exigiu que o Hamas se desarme e deixe o território; as condições não estavam incluídas no acordo de cessar-fogo e o Hamas as rejeitou.

No domingo (30), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que o país assumiria o controle da segurança em Gaza após a guerra e implementaria a proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reassentar a população em outros países, descrevendo-a como “emigração voluntária”.

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Em maio de 2024, Israel deixou grande parte da cidade em ruínas após investidas na região em que Rafah faz fronteira com o Egito. As forças israelenses tomaram uma zona de amortecimento estratégica ao longo da fronteira e não se retiraram dela, como exigido no acordo de cessar-fogo. Israel disse que precisava manter uma presença lá para evitar o contrabando de armas.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Publicado por Nátaly Tenório





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