Cidades como McAllen (Texas) e Tulsa (Oklahoma) estão entre as mais econômicas, com aluguéis entre US$ 1.000 e US$ 1.500 e gastos com alimentação entre US$ 220 e US$ 320

A escolha da cidade para morar nos Estados Unidos pode fazer grande diferença no orçamento de imigrantes brasileiros. Segundo o Itamaraty, cerca de 1,9 milhão de brasileiros viviam no país em 2023, com projeção de chegar a 2 milhões em 2024 — os dados ainda não foram divulgados. O custo de vida varia consideravelmente entre as regiões, influenciado por fatores como moradia, alimentação e transporte.
Entre as cidades mais caras dos EUA, San Francisco lidera com aluguéis entre US$ 3.800 e US$ 5.500, enquanto os gastos mensais com alimentação variam de US$ 400 a US$ 600 por pessoa. Em Nova York, a locação fica entre US$ 3.500 e US$ 5.000, com despesas alimentares semelhantes. Boston, Washington, D.C., e Los Angeles também apresentam altos custos de moradia, variando entre US$ 2.800 e US$ 4.500, e alimentação na faixa de US$ 350 a US$ 500 mensais.
Por outro lado, cidades como McAllen (Texas) e Tulsa (Oklahoma) estão entre as mais econômicas, com aluguéis entre US$ 1.000 e US$ 1.500 e gastos com alimentação entre US$ 220 e US$ 320. Em Gilbert (Arizona) e Boise (Idaho), os valores de locação sobem para US$ 1.100 a US$ 1.800, enquanto as despesas alimentares variam de US$ 250 a US$ 350. Salt Lake City (Utah) tem custos um pouco mais elevados, com aluguéis de US$ 1.300 a US$ 1.900 e gastos alimentares entre US$ 240 e US$ 350.
De acordo com o advogado Gustavo Nicolau, sócio da Green Card US, a decisão sobre onde morar não deve considerar apenas os custos básicos. “Escolher o local certo para viver não é apenas uma questão de custo. É importante avaliar fatores como mercado de trabalho, qualidade de vida e infraestrutura local. Entender os custos médios das cidades pode ajudar imigrantes a se prepararem financeiramente e evitarem surpresas no início da jornada nos Estados Unidos”, explica.

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Além disso, Nicolau destaca que a carga tributária varia entre os estados. “Estados como Texas e Flórida, que não cobram imposto de renda estadual, oferecem uma vantagem nesse aspecto. Também é importante considerar o acesso a serviços públicos, como educação e saúde, que podem variar bastante entre as regiões.”