Ministro negou que medidas como a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais tem o objetivo de aumentar a popularidade do governo

Recentemente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, elogiou o compromisso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a responsabilidade fiscal. Em entrevista à Bloomberg, ele também disse que a queda na popularidade do governo é reflexo de problemas econômicos que estão atrapalhando governos em todo o mundo.
Durante suas declarações, Haddad também negou que as medidas como a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais e o novo modelo para empréstimo consignado ao setor privado sejam voltadas a aumentar a popularidade do governo, argumentando que as medidas são reformas estruturais, e rejeitou a hipótese de elas atrapalharem a convergência da inflação à meta de 3% ao ano. Para ele, as medidas são “muito bem pensadas” e dificilmente terão um “forte impacto” na inflação.

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O ministro ainda informou que o problema do aumento no custo de vida deve ser solucionado diante do aumento dos juros e da valorização do real desde o fim do ano passado. “Parte da inflação é resultado do fortalecimento do dólar. Nós não controlamos todas as variáveis internacionais, e muitas vezes nem mesmo as domésticas”, disse à Bloomberg. Ele também disse que o Brasil está buscando diversificar as parcerias econômicas, em particular com o Oriente Médio, ainda que veja poucas chances de um conflito comercial amplo entre o país e os Estados Unidos.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Nátaly Tenório