Aumento reflete a soma de impostos e contribuições arrecadados por todas as esferas de governo: federal, estadual e municipal

Dados divulgados pelo Tesouro Nacional indicam que a carga tributária no Brasil alcançou 32,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, marcando o maior nível em 15 anos. Este aumento significativo reflete a soma de impostos e contribuições arrecadados por todas as esferas de governo: federal, estadual e municipal. Em comparação com o ano anterior, 2023, houve um acréscimo de 2,06 pontos percentuais, sendo a tributação federal a principal responsável por esse crescimento. A União, por si só, atingiu uma carga de 21,43% do PIB, estabelecendo um recorde na série histórica.
Durante o processo de tramitação da reforma tributária no Congresso, uma das principais preocupações era justamente evitar o aumento da carga tributária. No entanto, as mudanças propostas ainda não foram implementadas. No âmbito estadual, o aumento foi impulsionado pela elevação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, além do crescimento nas vendas de bens. Já nos municípios, o principal fator de aumento foi a arrecadação do Imposto sobre Serviços (ISS), que cresceu em decorrência da expansão no volume de vendas do setor em 2024.

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A expectativa é que, com a implementação das mudanças propostas na reforma tributária, ocorra uma redistribuição mais equitativa da carga entre as diferentes esferas de governo. Isso poderia aliviar o peso sobre os contribuintes e, ao mesmo tempo, estimular o crescimento econômico.
*Com informações de Carlos Martins
*Reportagem produzida com auxílio de IA