Especialistas explicam ao portal LeoDias sobre prevenção e tratamento da doença
Fátima Bernardes relembrou nesta quarta-feira (26/3) quando teve que enfrentar a descoberta de um diagnóstico de câncer do endométrio em 2020, o que voltou a acender o alerta do público para a doença.
Assim como a jornalista, outras 8 milhões de brasileiras enfrentam o câncer do endométrio, que pode passar anos até apresentar os primeiros sintomas, conforme explicam as especialistas ao portal LeoDias.
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“Em alguns casos, os sintomas do câncer de endométrio, eles só aparecem bem tardiamente, então dificulta muito um diagnóstico precoce”, conta a ginecologista Patrícia Magier.
O câncer de endométrio é um tumor maligno que se desenvolve na parte interna do útero, que descama todo mês na menstruação, para que ocorra a fecundação do embrião.
Pacientes na menopausa, na maioria entre 50 e 60 anos, são as mais prováveis de desenvolverem esse tipo de câncer.
“O principal sinal de alerta é o sangramento uterino depois da menopausa. Aquela mulher que está na menopausa, que já não menstrua há muitos anos, não faz terapia de reposição hormonal e apresenta um sangramento”, alerta Magier.
Dores persistentes na região pélvica e uma distensão no aumento do volume abdominal também são sinais que podem indicar a necessidade de um exame, completa a especialista.
Tratamento e prevenção
Hoje, quando mais cedo o diagnóstico de câncer de endométrio, maiores são as opções de tratamento; e maiores são as chances de cura.
A ginecologista Fernanda Torras explica que além da cirurgia de retirada de útero, o “principal pilar para a plena recuperação”, radioterapia, quimioterapia e tratamento com hormônios são algumas das opções disponíveis às pacientes.
Para se prevenir, as especialistas também listaram formas de se prevenir desse tipo de tumor. Confira:
- Consultas periódicas e exames de rotina;
- Manter uma dieta equilibrada em fibras, potássio, cálcio e antioxidantes;
- Ficar atenta a sinais de hipertensão e diabetes.