Sophie Chandauka afirmou que Harry divulgou informações prejudiciais ao público sem consultá-la; organização foi fundada em 2020 como homenagem à princesa Diana

O príncipe Harry foi acusado de “assédio e intimidação” pela presidente da ONG Sentebale, Sophie Chandauka, neste sábado (29). A organização, que apoia órfãos da Aids na África, foi fundada pelo filho caçula do rei Charles III em 2006, em homenagem à princesa Diana. Harry renunciou nesta semana ao cargo de padrinho da instituição, posição que manteve mesmo após deixar a monarquia britânica em 2020. A decisão ocorreu em solidariedade a cinco membros do Conselho de Administração que haviam pedido a saída de Chandauka e renunciaram coletivamente após um impasse com a advogada zimbabuana, que lidera a Sentebale desde julho de 2023.
Chandauka tentou barrar a saída dos conselheiros acionando a Alta Corte de Londres, o que levou à renúncia de Harry e do príncipe Seeiso de Lesoto, cofundador da ONG. Em entrevista à Sky News, Chandauka afirmou que Harry divulgou informações prejudiciais ao público sem consultá-la, classificando sua atitude como “assédio e intimidação em larga escala”.

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Por outro lado, Kelello Lerotholi, ex-integrante do Conselho de Administração, rejeitou as acusações. Em comunicado recente, Chandauka também denunciou supostos casos de “abuso de poder, intimidação, misoginia e racismo contra mulheres negras” dentro da Sentebale. Harry fundou a ONG aos 21 anos para dar continuidade ao legado de sua mãe na luta contra a Aids.
*Com informações da AFP
Publicada por Felipe Dantas