Crise energética leva Venezuela a diminuir jornada de funcionários

Crise energética leva Venezuela a diminuir jornada de funcionários


O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, determinou redução da jornada de trabalho dos funcionários do setor público para enfrentar a crise energética no país. A medida passa a valer a partir da 2ª feira (31.mar.2025) e dura até a 1º semana de maio.

Segundo o Jornal El Comercio, os trabalhadores terão jornada apenas às 2ª, 4ª e 6ª feiras, com um horário reduzido das 8h às 12h30. Isso representa uma jornada semanal de 13,5 horas.

A determinação é uma tentativa do governo de aliviar a pressão sobre o sistema energético do país. A Venezuela passa por uma severa seca que impactou os reservatórios de geração de energia na região andina.

O país enfrenta há anos frequentes interrupções no fornecimento de energia, com Estados como Zulia vivenciando cortes prolongados. O OVCS (Observatório Venezuelano de Conflitos Sociais) documentou, em 2023, 416 protestos relacionados a falhas no fornecimento de energia elétrica.

O governo alertou que medidas adicionais podem ser necessárias se não houver melhorias nas próximas semanas. Além da redução da jornada de trabalho, há um incentivo para que os funcionários públicos participem de atividades comunitárias em salas de autogoverno comunal.

O setor educacional, por sua vez, não será afetado diretamente, embora professores já operem em regime de 3 dias por semana devido à escassez de pessoal e baixos salários, segundo o El Tiempo de Bogotá.





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