Ednaldo Rodrigues falou com a imprensa em frente a sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF)
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, confirmou a demissão do técnico da Seleção Brasileira, Dorival Jr. três dias após o vexame protagonizado contra a Argentina em Buenos Aires. A demissão ocorreu durante uma reunião do agora ex-técnico com o mandatário da entidade e com o diretor de Seleções, Rodrigo Caetano, como adiantado pela reportagem do portal LeoDias.
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“Nos reunimos com o Dorival Jr. e com o Rodrigo Caetano e a CBF anuncia neste momento que encerrou o ciclo. A gente agradece muito o trabalho à frente da Seleção Brasileira e a gente deseja todo o sucesso em novos desafios em sua carreira. A partir de agora, vamos trabalhar na busca de um substituto”, informou Ednaldo Rodrigues.
Além de Dorival, também foram desligados os auxiliares Lucas Silvestre e Pedro Sotero e o preparador físico Celso Resende.
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Dorival Júnior convocou a seleção brasileira para os jogos contra Venezuela e Uruguai (Reprodução)
Dorival Júnior em derrota do Brasil para o Paraguai, nas Eliminatórias da Copa do Mundo (Rafael Ribeiro/CBF)
Dorival Júnior, técnico da seleção brasileira (Reprodução)
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Dorival Jr. deixa o comando técnico da Seleção Brasileira com um aproveitamento de 58,3% com sete vitórias, sete empates e duas derrotas em 16 jogos. Apesar do baixo número de derrotas, o comandante nunca conseguiu convencer à frente do Brasil.
Quem será o bola da vez?
Nos últimos dias têm se especulado a possível vinda de Carlo Ancelotti, do Real Madrid, para assumir o comando técnico da Seleção Brasileira. Vale ressaltar que o italiano já havia rejeitado um convite da CBF antes de Dorival Júnior assumir o posto em janeiro de 2024.
O técnico estrangeiro é visto como principal “sonho de consumo” do presidente Ednaldo Rodrigues. No entanto, o italiano ainda possui contrato com a equipe espanhola e não sairá do comando técnico do Real Madrid antes do Mundial de Clubes que se encerra apenas em julho deste ano.
Por outro lado, Jorge Jesus é visto como um “plano B”. Diferente de Ancelotti, o português já conhece o futebol brasileiro, tendo treinado o Flamengo entre 2019 e 2020 e acumulado títulos. O técnico, atualmente no Al-Hilal, também não colocaria muita dificuldade para assumir o posto da Seleção, uma vez que se dispõe a deixar o comando da equipe saudita antes do Mundial de Clubes.
