A acusada criou um esquema que causou um prejuízo de aproximadamente R$ 270 mil no Rio de Janeiro
Uma situação chocante aconteceu envolvendo uma falsa juíza no Rio de Janeiro, que aplicou golpes em um esquema que causou um prejuízo de aproximadamente R$ 270 mil. Nas investigações da 37ª DP (Ilha do Governador), Simone Rocha de Moraes foi indiciada por aplicar golpes de luxo, afirmando ainda ser amiga do presidente da República.
Segundo informações obtidas pelo jornal O Globo, a mulher tentou usar o nome de Luiz Inácio Lula da Silva para ganhar a confiança das pessoas. Outro detalhe que chamou a atenção envolve o fato de a golpista ter enganado as vítimas ao alegar ter conexões em Brasília e receber promotores para jantares.
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Felipe Santoro, delegado responsável por conduzir a investigação, afirmou que Simone se apresentava como Maria Jurema, uma magistrada com uma suposta vida de luxo. A acusada teria até mesmo exibido um endereço fixo e exposto documentos falsificados.
Duas das vítimas afirmaram que conheceram Simone em um salão de beleza. Uma delas vendeu diversos produtos de beleza para a falsa juíza, mas parou de receber os pagamentos depois de um tempo. Já uma vendedora de artigos de luxo chegou a perder aproximadamente R$ 200 mil da mesma forma.
Vítima descobriu golpe da falsa juíza após investigar o endereço de Simone
Uma das pessoas enganadas tentou encontrar mais detalhes sobre o endereço da mulher, mas descobriu que se tratava de um imóvel abandonado com uma placa de “aluga-se”. A proprietária da casa também descobriu que foi vítima de um dos golpes, que contava com a participação de Luiz Eduardo Marins dos Anjos, um suposto comparsa.
A polícia descobriu ainda que os golpes aplicados por Simone já acontecem há muitos anos, até porque existem pelo menos 13 anotações criminais por estelionato. Além disso, a mulher já foi fichada por falsidade ideológica, uso de identidade falsa, associação criminosa, furto, ameaça e abandono de incapaz.