Bolsonaro rebate Lula e diz que só ‘imbecil’ acredita em plano de assassinato

Bolsonaro rebate Lula e diz que só ‘imbecil’ acredita em plano de assassinato


Presidente afirma que seu antecessor tentou contribuir para o assassinato dele, do vice-presidente e do ex-presidente da Justiça Eleitoral brasileira

WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO e MARCELO FONSECA/ESTADÃO CONTEÚDOJair Bolsonaro e Lula
Bolsonaro e Lula trocam farpas após decisão do STF

Nesta quinta-feira (27), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais para rebater as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a suposta participação dele em tentativa de golpe de Estado, acusação pela qual Bolsonaro será julgado no Supremo Tribunal Federal (STF). “Só um imbecil ou um canalha compra esse papo de plano de assassinato”, escreveu em seu perfil no X (antigo Twitter).

Na quarta-feira (26) em resposta a uma pergunta sobre a decisão do Supremo que tornou Bolsonaro réu, Lula disse ser “visível que o ex-presidente tentou dar um golpe no País”.” É visível por todas as provas que ele tentou contribuir para meu assassinato, para o assassinato do vice-presidente e do ex-presidente da Justiça Eleitoral brasileira. Não adianta agora ele ficar fazendo bravata, dizendo que está sendo perseguido”, disse o presidente a jornalistas em Tóquio, no Japão, onde cumpria agenda.

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O plano de assassinato mencionado pelo presidente foi descrito pela Polícia Federal (PF) em inquérito que embasou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), aceita nesta semana pelo STF. Na peça, o procurador-geral, Paulo Gonet, afirma que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi informado e concordou com o plano “Punhal Verde e Amarelo”, que previa o assassinato de Lula, seu vice, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral. “O plano foi arquitetado e levado ao conhecimento do presidente da República, que a ele anuiu, ao tempo em que era divulgado relatório em que o Ministério da Defesa se via na contingência de reconhecer a inexistência de detecção de fraude nas eleições”, diz Gonet no documento.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Publicado por Nátaly Tenório





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