Medida segue decreto de Trump e visa a eficiência sem afetar serviços essenciais, reduzindo custos em US$ 1,8 bilhão anuais
O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos anunciou nesta 5ª feira (27.mar.2025) o corte de 10.000 funcionários em tempo integral em agências de saúde. A “reestruturação drástica” vai de acordo com um decreto do presidente Donald Trump (Republicano).
Segundo o departamento, a mudança economizará US$ 1,8 bilhão anualmente, sem afetar os serviços essenciais. Eis a íntegra do comunicado (PDF – 127 kB, em inglês).
A decisão é somada aos 10.000 funcionários que saíram voluntariamente. Com isso, a força de trabalho que contava com cerca de 82.000 funcionários vai para 62.000.
As mudanças incluem a fusão de divisões “redundantes”, reduzindo-as de 28 para 15, e a criação da Administração para uma América Saudável, que unificará várias agências para “melhorar a coordenação de serviços de saúde”.
A reforma visa a melhorar a eficiência, reduzir a burocracia e focar no combate a doenças crônicas, sem comprometer o Medicare e Medicaid.
“Não estamos só reduzindo a expansão burocrática. Estamos realinhando a organização com sua missão principal e nossas novas prioridades para reverter a epidemia de doenças crônicas”, disse o secretário do Departamento de Saúde, Robert F. Kennedy, Jr.
“Este departamento fará mais, muito mais, a um custo menor para o contribuinte”, concluiu.
