Deputado pede suspensão de licitação de publicidade dos Correios

Deputado pede suspensão de licitação de publicidade dos Correios


Segundo o deputado estadual paulista Leonardo Siqueira (Novo), há indícios de direcionamento no certame

O deputado estadual por São Paulo, Leonardo Siqueira (Novo), entrou com representação no TCU (Tribunal de Contas da União) pedindo a suspensão da licitação de publicidade dos Correios.

O Poder360 mostrou que 3 das 4 agências finalistas da licitação já tiveram relação com algum escândalo do PT no passado. Segundo o deputado, há 4 indícios de irregularidade na licitação. Leia a íntegra (PDF – 128 kB). Eis a lista:

  • Utilização indevida de recursos públicos – ele que os gastos de R$ 380 milhões enquanto a estatal enfrenta a maior crise financeira da história. Segundo o deputado, pode ser uma afronta aos princípios da economicidade e eficiência;
  • Possível direcionamento – segundo ele, o histórico das empresas pode indicar favorecimento indevido e violação do princípio da impessoalidade;
  • Risco de dano ao erário – a escolha de agências menores e desclassificação das maiores, para o deputado, sugere possível má gestão dos recursos e descumprimento dos princípios da vantajosidade e competitividade;
  • Violação à moralidade administrativa – para Leonardo Siqueira, a vinculação das empresas contratadas a figuras envolvidas em escândalos de corrupção pode comprometer a credibilidade do processo.

A licitação milionária é realizada em um momento ruim para os Correios financeiramente. A empresa fechou 2024 com um rombo de R$ 3,2 bilhões –o 2º ano do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi o pior da história para as estatais. Só em janeiro de 2025, o rombo estimado da estatal federal foi de R$ 424 milhões.

Eis os nomes das 4 agências de publicidade finalistas pela ordem de colocação na licitação dos Correios:

Das 4 citadas acima, Cálix, Filadélfia Comunicação e Puxe tiveram, em algum momento do passado, alguém ligado ou citado em um escândalo envolvendo o PT –partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O processo está na etapa de análise de recursos das agências desclassificadas. Caso algum seja aceito, o certame pode se alongar para além da 1ª semana de abril.

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